Depois de ser inocentado em duas acusações de homicídio, o réu Arthur Fonseca de Melo foi condenado a 27 anos e cinco meses de prisão em regime fechado pela morte do garçom Genival da Costa Ferreira, durante uma briga de trânsito na Avenida Leste/Oeste, em 2011. Além da pena de reclusão, Arthur terá que pagar 492 salários mínimos aos filhos da vítima.
O julgamento foi marcado pelas teses opostas da defesa e acusação. Enquanto a acusação, que coube ao promotor Malta Marques, defendia homicídio com várias qualificações, a defesa alegava que Arthur teria agido em legítima defesa, após uma luta corporal com Genival. Em depoimento, Arthur chegou a afirmar que a arma era de Genival.
O tribunal do júri foi presidido pelo juiz Geraldo Amorim e ocorreu durante todo o dia desta terça-feira, dia 24, no Fórum do Barro Duro. Após o crime, Arthur Fonseca ficou foragido por vários meses, até ser apresentado pelo padrasto, empresário do ramo da beleza em Maceió.
Arthur Fonseca irá cumprir a pena no Presídio de Segurança Máxima, em Maceió. O advogado Thiago Pinheiro, que defendeu Arthur, disse que irá recorrer da sentença.