De acordo com os promotores, também foram encontradas buscas sobre o funcionamento das portas da cabine dos aviões e suas medidas de segurança.
Além disso, ele estava procurando por médicos e havia se consultado com pelo menos cinco deles, disse uma fonte judicial com conhecimento das investigações, segundo a emissora americana “CNN”.
Segundo os investigadores, está cada vez mais claro que Lubitz estava com muito medo de perder sua licença para pilotar devido a seus problemas médicos, informou a fonte. O copiloto fazia consultas seguidas com diversos médicos procurando ajuda.
Lubitz é acusado de derrubar deliberadamente o Airbus A320 da companhia alemã há 10 dias, matando as 150 pessoas a bordo. Os investigadores estão focados em sua saúde enquanto tentam estabelecer o que o motivou.
Relatos de diversos problemas de saúde foram divulgados pelas autoridades e pela imprensa internacional sobre o copiloto.
O site do jornal alemão “Die Welt” informou que agentes da polícia acharam vários remédios para tratar um grave “transtorno psicossomático” no apartamento em Düsseldorf.
Segundo o jornal americano “The New York Times”, Lubitz também tinha problemas de visão que poderiam ter colocado em risco seu trabalho, no qual acumulava uma experiência de 630 horas de voo.
O jornal francês “Le Parisien” informou que ele sofria de transtorno de ansiedade generalizada (TAG). De acordo com a publicação, os médicos que o atenderam em 2010 aplicaram injeções de olanzapina, que tem efeito antipsicótico, e recomendaram que Lubitz praticasse esportes para recuperar a autoconfiança.
O popular jornal alemão “Bild” publica nesta terça-feira (31) as declarações de um investigador do caso nas quais reconhece que as investigações apontam que o medo de perder sua licença foi o que levou Lubitz a fazer cair propositalmente o Airbus 320 da companhia alemã de baixo custo Germanwings, filial da Lufthansa, que viajava entre Barcelona (Espanha) e Düsseldorf (Alemanha).