Não houve acordo na audiência de tentativa de conciliação realizada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região (TRT/AL) com representantes das empresas de ônibus Tropical e Veleiro, da Agência Reguladora de Serviços Públicos de Alagoas (Arsal) e do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário (Sinttro). Na ocasião, o juiz convocado Laerte Neves Sousa propôs que a empresa Veleiro proceda à contratação imediata de 90 funcionários da Tropical. A proposta do magistrado foi recusada pelo Sinttro e pelo sócio proprietário da Veleiro, André Barbosa.
O encontro de hoje aconteceu no gabinete da vice-presidência do TRT/AL. Uma nova reunião foi marcada para as 11h desta terça-feira (14.04). O presidente do Sinttro, Écio Luiz Ângelo, ressaltou que, a princípio, o Sindicato não abre mão de que a empresa Veleiro cumpra os termos do contrato assinado com a Arsal e realize a contratação dos 206 funcionários. No entanto, informou que irá submeter a proposta à assembleia da categoria ainda nesta segunda-feira.
Por sua vez, o proprietário da Veleiro, André Barbosa, afirma que a empresa não tem condições de arcar com a contratação imediata dos 90 funcionários, conforme proposta lançada pelo juiz Laerte Neves de Sousa.
Entenda o caso
Na última sexta-feira, o Sinttro conseguiu uma liminar na 7ª Vara do Trabalho da capital para impedir a circulação dos ônibus da Veleiro a partir do sábado (11.04), em virtude do não cumprimento de cláusula do contrato firmado com a Arsal. Todavia, a empresa interpôs Mandado de Segurança que foi acatado no sábado pela juíza convocada do TRT/AL, Anne Helena Fischer Inojosa, durante o plantão judicial. Em sua decisão, ainda em vigor, a magistrada garantiu à empresa o direito de operar as novas linhas a partir desta segunda-feira (13.04).