Representantes da sociedade civil e do poder público se reuniram, na tarde desta quinta-feira (30), no auditório da sede do Instituto do Meio Ambiente (IMA), para discutir as medidas que serão tomadas para conter o avanço da mancha que surgiu no leito do Rio São Francisco, causada pela proliferação de microorganismo e que tem causado impactos socioambientais.
Na última segunda-feira, dia 27, o diretor de Monitoramento e Fiscalização do IMA, Ermi Ferrari, entregou o relatório final produzido pelo órgão aos peritos do Ministério Público, que sobrevoaram a área da mancha no dia seguinte.
No dia 24, o IMA emitiu um auto de infração no valor de R$ 650 mil contra a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), por causar danos ao rio após liberar 80% de 26 milhões de metros cúbicos da água armazenada no reservatório. Durante reunião realizada no dia 23, a Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) informou sobre ressarcimento de R$ 500 mil que está cobrando da Companhia pelas perdas que ocorreram durante os dias em que o abastecimento de água foi interrompido para os municípios da região.
Além de representante do IMA, a reunião desta quinta-feira contou com a participação do Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco (CBHSF), da Casal, Chesf e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).