Hemerson Casado, portador da ELA
O médico Hemerson Casado Gama está em Brasília desde terça-feira (5) e retorna nesta quinta-feira (7) para uma audiência com o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo. Na ocasião, ele e a equipe da Associação, que preside e leva o seu nome, vão apresentar as ações da instituição, bem como o projeto do Polo de Biotecnologia de Alagoas que está em fase adiantada de implantação. Hemerson Casado tem agenda cheia de compromisso com parlamentares que simpatizam com a causa .
Investidores nacionais e internacionais, a exemplo da Inglaterra, Coreia do Sul, África do Sul, Arábia Saudita e Israel, já sinalizaram com o interesse no projeto. A meta é começar a construção em janeiro de 2016 e terminá-la em 2019. Hemerson Casado afirmou que também vai discutir com o ministro a possibilidade de o governo federal importar para o Brasil uma nova droga aprovada nos Estados para o tratamento da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), doença degenerativa e progressiva, ainda pouco conhecida pela população brasileira.
Dados subnotificados mostram que pelo menos 60 alagoanos já foram acometidos pela doença e no Brasil há em média 14 mil. “Vou conversar com ele também a possibilidade de trazer uma unidade da Fiocruz, órgão federal de pesquisa, para Alagoas, o que facilitará a liberação de verbas para o Estado. Vou saber como o Ministério de Ciência e Tecnologia pode ajudar financeiramente na criação do Polo de Biotecnologia”, destacou Hemerson Casado.
O médico disse ainda que vai articular convênios entre a Associação e os Ministérios da Saúde, do Esporte e da Ciência e Tecnologia, por meio dos programas, a exemplo do Incentivo ao Esporte para a Criança com Deficiência. O médico disse que vai aproveitar a viagem para falar com o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ,Jaime César de Oliveira, sobre a autorização para a vinda de drogas e insumos para Alagoas. Em Brasília, Hemerson Casado Gama se encontra com senadores e deputados federais de diversos Estados e partidos, mas que simpatizam com a causa da instituição, que tem como carro-chefe o combate às doenças raras.
