Lojas de cosméticos estão na mira do órgão de defesa do consumidor em AL

Centenas de produtos foram apreendidos em estabelecimentos de shopping em Maceió.

Flavia Cavalcante percebeu que ações de fiscalização devem ser intensificadas (Foto: Divulgação)
Flavia Cavalcante percebeu que ações de fiscalização devem ser intensificadas (Foto: Divulgação)

A equipe de fiscalização do Procon-AL esteve toda a última sexta-feira, 8, em um shopping no bairro de Cruz das Almas. O grupo capitaneado pela superintendente do órgão de defesa do consumidor no estado, Flávia Cavalcante, promoveu um mutirão de fiscalização nas lojas do Parque Shopping Maceió com o intuito de assegurar o respeito ao que prega o Código de Defesa do Consumidor (CDC).

A equipe ainda conferiu se os estabelecimentos comerciais disponibilizavam de forma visível o adesivo com o telefone de atendimento do Procon – 151 -, além do próprio CDC. Detalhes sobre a lei do troco e a precificação dos produtos também foram lembrados aos lojistas durante a fiscalização.

Em lojas de cosméticos, foram apreendidos centenas de mercadorias que não possuíam ou que estavam com a validade vencida. “Principalmente no caso dos produtos importados, que em muitos casos vinham com o modelo de validade estrangeiro, e também deveria ter no formato brasileiro”, disse um dos fiscalizadores.

Para a superintendente do Procon-AL é preciso “dar a devida importância à fiscalização para a conferência de preços e apreensão daqueles que estavam com irregularidades, como foi possível observar nas lojas de cosméticos. A falta dessa ação poderia pôr em risco o próprio consumidor”, acentuou Flávia Cavalcante.

Ainda de acordo com ela, este tipo de ação será intensificada, em especial nas lojas de cosméticos. “Foi possível observar a necessidade de aprimorar esse tipo de fiscalização. Será criado um cronograma, onde agiremos nas principais áreas que vendem cosméticos, durante todo mês de maio”, salientou a superintendente.

Além de lojas que vendem produtos de beleza, o supermercado do shopping e lojas de produtos diversos também foram analisadas, além de uma livraria. Cerca de quinze lojas tiveram tipos diferentes de irregularidades e sofreram advertências, auto de constatação, ou auto de infração, dependendo do tipo de irregularidade.

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