Centrais de Flagrantes operam com 30% do efetivo e investigações estão suspensas

Greve iniciada na última sexta-feira (22) afeta serviços essenciais como a confecção de boletins de ocorrência.

João Urtiga/Alagoas24horasDSC_0001

A Central de Flagrantes II, em Mangabeiras, registra baixa procura na manhã desta segunda-feira (25) após a deflagração da greve desencadeada na última sexta-feira (22) pela Polícia Civil.

De acordo com o chefe de serviço, Ronaldo Albuquerque, somente a realização de flagrantes está sendo mantida com o mínimo de 30% do efetivo exigido por lei. Todos os outros serviços essenciais para a população, como a confecção de boletins de ocorrência e as investigações, permanecem paralisadas por tempo indeterminado.

Com isso todo o complexo de cinco delegacias especializadas que funcionam na localidade: Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DRN), Delegacia de Homicídios, Delegacia dos Crimes Contra a Ordem Tributária e Administração Pública (Decotap) e de Acidentes de Trânsito, estão suspensas.

“A mesma situação se estende para as outras unidades, como a do Benedito Bentes que possui uma Central de Flagrantes que funciona 24 horas por dia”, diz o chefe de serviço.

A classe reivindica o cumprimento do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), além de retroativos, aposentadorias e o reajuste do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) que, segundos os policiais, não possui nenhuma alteração neste ano.

“Que fique bem claro para a população que não estamos pedindo nenhum aumento salarial, até porque isso nunca foi dado. Pedimos apenas o reajuste do índice de inflação que serve para todo o serviço público”, explica o diretor financeiro do Sindicato dos Policiais Civis (Sindpol-AL), Carlos Jorge.

Ainda segundo Carlos Jorge, o serviços realizados pelo portal da Delegacia Interativa (clique aqui) também permanecem suspensos durante o período de greve.

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