Um jovem foi preso, na tarde desta quinta-feira, 28, acusado de assaltar uma casa lotérica, na Bomba do Gonzaga, no Tabuleiro do Martins. Alexandro Silva dos Santos entrou no estabelecimento, anunciou o assalto e recolheu o dinheiro de dez, dos oito caixas em funcionamento na lotérica. A primeira informação colhida no local dá conta que o assaltante teria subtraído a quantia de R$ 12.557, da casa lotérica.
Depois de roubar os caixas, Alexandro teria fugido em uma motocicleta, de placa não anotada, com um comparsa identificado apenas como Douglas. Eles teriam seguido em direção ao bairro da Santa Lúcia. Na mesma hora, o cabo Costa, do 5º Batalhão de Polícia Militar, que passava pelo local em direção a sua residência, recebeu o alerta sobre os assaltantes, os identificou e partiu em perseguição, sozinho.
“Eu seguia em perseguição, retornando para a Durval de Góes Monteiro. O Douglas pegou o semáforo à esquerda e quando o sinal fechou ele brecou e Alexandro caiu. Se tivesse passado pelo sinal vermelho tinha sido atropelado pelos carros que seguiam no sentido Aeroporto. Quando ele caiu eu dei voz de prisão. Agradeço muito a Deus por não ter sido alvejado, porque ele [Alexandro] estava com um revólver calibre 38”, contou cabo Costa.
Ainda segundo relato do PM, Douglas teria conseguido fugir, assim como um terceiro elemento, que fugiu em direção a uma loja de ferragens, no Tabuleiro.
Alexandro estava com uma mochila contendo o dinheiro roubado e na hora de se explicar à polícia, na Central de Flagrantes, ele argumentou que roubou porque está desempregado. “O cara me chamou pra fazer isso [cometer o assalto] e eu fui. Estou desempregado, tenho aluguel e mulher pra dar de comer. Já fui preso por porte ilegal de arma e passei três meses preso”, conta Alexandro.
Sem demonstrar arrependimento, o acusado – que disse trabalhar como servente de pedreiro – conta que adquiriu a arma por R$ 500 com o objetivo de se proteger da criminalidade. “Trabalhei como servente, juntei um dinheiro e comprei a arma”, disse ao ser questionado sobre onde conseguiu dinheiro para comprar o revólver.
Na porta da Central de Flagrantes já se encontrava um advogado, contratado pelo acusado.