Com recursos da ordem de R$ 9 milhões, liberados emergencialmente pelo governador Renan Filho, o Hospital Geral do Estado já foi reabastecido pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). Em menos de 48 horas foram enviados medicamentos, correlatos e insumos para a unidade, que, segundo a gestora da Saúde estadual, Rozangela Wyszomisrka, continuará a ser abastecida durante os próximos 30 dias, quando contratos emergenciais irão garantir material estocado por 180 dias.
Do total de medicamentos entregues pela Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF), o HGE recebeu 135.392 unidades, a exemplo de 18 mil soluções de soros fisiológicos (cloreto de sódio), oito mil tenoxican (anti-inflamatório) e seis mil metoclopramida, que é indicada para o tratamento de distúrbios na motilidade gastrointestinal. Já entre os insumos e correlatos, foram 994.351 unidades, sendo 199.200 luvas, 109.850 agulhas, 42.770 ataduras, 4.967 cateteres, entre outros materiais.
Com relação aos contratos para a compra de novos medicamentos, insumos e correlatos, todos já foram assinados pelos fornecedores e pela secretária Rozangela Wyszomisrka e publicados no Diário Oficial do Estado, assegurando que as unidades funcionem com todos os suprimentos necessários. Com isso, segundo a gestora da Sesau, será garantido um atendimento qualificado, ágil, eficiente e humanizado na maior unidade de urgência e emergência de Alagoas, como tem determinado o governador Renan Filho e como especificam as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Iniciamos o reabastecimento do HGE em menos de 24 horas após realizarmos uma inspeção à unidade e uma semana após iniciarmos o pagamento dos fornecedores que contraíram débitos com a gestão passada. Estamos trabalhando com total lisura e transparência, seguindo a determinação do governador Renan Filho, e com o parecer favorável da PGE [Procuradoria Geral do Estado]. Nossa plataforma de trabalho prima pelo fortalecimento dos hospitais de pequeno porte, localizados no interior do Estado, e de unidades como o HGE, em Maceió, e Unidade de Emergência do Agreste, em Arapiraca”, assegurou a secretária de Estado da Saúde.
Origem do Desabastecimento – Rozangela Wyszomirska relembrou que a origem do desabastecimento do HGE ocorreu durante a gestão passada, que não realizou os pagamentos aos fornecedores da Sesau e fez compras acima de R$ 100 milhões, sem respeitar o processo legal. Para solucionar o problema, o Governo do Estado determinou que a Controladoria Geral do Estado (CGE) auditasse mais de seis mil processos gerados pelo governo passado. Desse total, mais de três mil já foram auditados e, com base no Decreto 39.456, de 20 de fevereiro de 2015, será instaurada sindicância interna para apurar as responsabilidades pelas compras efetuadas sem respeitar a legislação vigente.
