Servidores do Judiciário Federal decidem deflagrar por greve de 72h

Ascom/SindjusAssembleia dos servidores da Justiça

Assembleia dos servidores da Justiça

Os servidores do Judiciário Federal e do MPU de Alagoas decidiram pela deflagração de greve por 72 horas, nos dias 8, 9 e 10 de junho. A deliberação aconteceu, na assembleia geral da categoria, realizada nesta quarta-feira (03), em frente ao Prédio das Varas Trabalhistas. A mobilização é pela aprovação dos PLCs 28/2015 (servidores do Judiciário) e 41/2015 (servidores do MPU), que recompõem as perdas salariais da categoria, que está há mais de nove anos sem reajuste.

No dia 10 de junho, o PLC 28/2015 será o segundo item da pauta do Senado. O PLC 41/2015 tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O coordenador Geral do Sindjus/AL, Paulo Falcão, ressalta a importância da mobilização para que o projeto de lei seja aprovado com disponibilidade orçamentária da União neste ano.
O sindicalista informa que haverá assembleia geral, no dia 10 de junho, com indicativo de greve por tempo indeterminado. Nos três dias de paralisação, os servidores se concentrarão em frente ao prédio das Varas do Trabalho, a partir das 9 horas.
Os servidores e as entidades representativas da categoria, como o Sindjus/AL e a Fenajufe, cobram do Supremo Tribunal Federal e do governo Dilma a garantia da aprovação do PLC e sua dotação orçamentária para implementação da recomposição salarial.
Comunicado aos tribunais
Na tarde desta quarta-feira, o Sindjus-AL comunicou as administrações dos tribunais a decisão sobre  a deflagração da greve com garantia do percentual mínimo de 30% do contingente de servidores para a prestação dos serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade, a serem definidos em comum acordo entre o sindicato da categoria e as administrações dos órgãos públicos, sem prejuízo de, em situações excepcionais, haver negociação revisional do referido percentual.
Unidade
Além da mobilização pela pauta específica dos servidores do Judiciário Federal, a categoria também está na luta unificada com os servidores públicos federais, que reivindicam a política salarial permanente com definição de data-base em 1º de maio, integralidade e paridade entre ativos, aposentados e pensionistas; e reposição inflacionária emergencial com índice linear de 27,3%.
Fonte: Ascom/Sindjus

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