Chave do sacrário de convento é furtada e frei ‘pede’ devolução

Frei do Convento de Penedo faz apelo para que devolvam objeto furtado

Chave de prata abre o sacrário (espécie de cofre colocado no altar para guardar objetos usados na eucaristia)

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Chave de prata abre o sacrário (espécie de cofre colocado no altar para guardar objetos usados na eucaristia)

Nem o Complexo Conventual Santa Maria dos Anjos, localizado no Centro Histórico de Penedo, foi poupado da ação criminosa nos últimos dias. Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) no ano de 1941, vários objetos do seu interior estão inventariados, catalogados.

Logo, quem furtou a chave de prata do sacrário (espécie de cofre colocado no altar para guardar objetos usados na eucaristia), pode estar praticando um crime federal. O frei Gilton Rezende fez um apelo a quem levou o objeto, pedindo sua devolução, antes que o caso seja notificado às autoridades policiais.

“Pedimos que devolvam a chave do sacrário. Não queremos ainda que o caso vá parar na polícia. Porém, se a devolução não acontecer, iremos registrar um Boletim de Ocorrência”, lamentou o frei Gilton Rezende.

A chave furtada fica em um lugar próximo ao altar e já existe uma suspeita de quem teria furtado o objeto. “Existe uma suspeita. Mas não podemos apontar sem provas. Caso não apareça dentro de um curto prazo de tempo, as autoridades policiais vão investigar se o suspeito furtou realmente o objeto”, concluiu.

De acordo com a técnica do IPHAN, Joelma Farias, apesar da chave não estar inventariada, o caso será notificado as autoridades federais. É um procedimento de praxe. “Procuramos em nosso banco de dados e verificamos que o objeto chave não foi inventariado. Vamos entrar em contato com o responsável pelo Convento para levantar mais informações, tentar conseguir uma foto do objeto. Para só então oficializar o caso à Superintendência da Polícia Federal, em Maceió”, explicou a técnica do órgão federal em Alagoas.

Bens procurados

No site do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) existe uma consulta disponível para ter acesso aos bens culturais furtados em todo o Brasil. Atualmente, catalogados pelo órgão federal em Alagoas apenas um objeto sendo procurado, uma adaga de prata do século XIX furtada também de uma das igrejas de Penedo.

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