Sedres apresenta 14 reeducandos como mandantes de incêndios a coletivos

Todos envolvidos já estavam no Sistema Prisional; ação ocorreu 12 horas após três ônibus terem sido incendiados em Maceió.

João Urtiga/Alagoas 24 Horas/ColaboradorA Cúpula da Segurança Pública apresenta os envolvidos em incêndios a ônibus em Maceió (Foto: Alagoas 24 Horas)

A Cúpula da Segurança Pública apresenta os envolvidos em incêndios a ônibus em Maceió

Com a prisão de três homens suspeitos de terem participado dos incêndios a ônibus ocorridos na última semana, a Secretaria de Estado da Defesa Social e Ressocialização (Sedres) divulgou, na manhã desta sexta-feira (19), os nomes dos envolvidos e de outros 14 reeducandos que participaram dos atentados. A secretaria informa que os três atentados, sendo os últimos ocorridos na noite dessa quinta-feira (18), no Benedito Bentes e no Mutange, eram uma maneira de intimidar as ações da polícia realizada na periferia da cidade.

A resposta ocorreu 12 horas após os incidentes registrados no Conjunto Frei Damião, quando um coletivo foi incendiado a mando de traficantes, e momentos depois também quando outros dois veículos tiveram o mesmo fim no bairro do Mutange.

João Urtiga/Alagoas 24 Horas/ColaboradorA Cúpula da Segurança Pública apresenta os envolvidos em incêndios a ônibus em Maceió (Foto: Alagoas 24 Horas)

A Cúpula da Segurança Pública apresenta os envolvidos em incêndios a ônibus em Maceió

“Reforçamos o policiamento nos corredores de ônibus e a inteligência da Polícia Militar (PM) continua trabalhando 100% focada para dar uma resposta necessária sempre que possível”, informa o subcomandante geral coronel Lima Júnior.

Ao todo foram três coletivos atacados, um quarto iria ser destruído na Rua Cabo Reis, no bairro da Ponta Grossa, quando militares da Radiopatrulha conseguiram frustrar a ação criminosa que desencadeou posteriormente na prisão dos mandantes da operação em uma atuação integrada entre as polícias Militar e Civil.

De acordo com o delegado Ronilson Medeiros, da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), o bando teria ordenado os ataques para balançar a moral da polícia momentos após terem realizado incursões no Jacintinho. “Logo após as operações realizadas no Jacintinho, onde tiveram prisões, os traficantes ficaram insatisfeitos com a atuação e realizaram esses atos”, revela.

Entre os líderes da organização que deram ordens de dentro do sistema prisional está Ivanildo Nascimento da Silva, o “Aranha”, que é apontado como o comandante dos atentados ocorridos na parte baixa da cidade.

Além dele, os detentos: Jhonatan Felix da Silva, conhecido como “Mago do Comando”; José Cícero Albuquerque dos Santos, vulgo “Amaral”; Gerson Alves Vieira, conhecido como “Juruna”; Anderson da Silva Sampaio, conhecido como “Andinho”; Damião José da Silva; Taílson Sobral de Oliveira, conhecido como “Bode”; Felipe de Oliveira, conhecido como “Pastor”; Alanailton Firmino da Silva, conhecido como “Alan”; Leonardo Santos de Lima, conhecido como “Léo”; Siderlan Eugênio da Silva Cruz, conhecido como “Gordinho”; José Moises Viana da Silva; e Lucas Joaquim dos Santos, o “Fumaça”, também tiveram envolvimento nos crimes apontado pela polícia.

“Temos provas robustas que a ordem saiu do sistema prisional e que eles tentaram demonstrar força, mas a situação está sob controle. Todos foram atuados por novos crimes além dos que já respondem”, informa o delegado Ronilson.

Com o esquema descoberto, a Superintendência Geral de Administração Penitenciária (SGAP) analisa agora para onde os reeducandos serão encaminhados. Boa parte será transferida para o Presídio do agreste, enquanto traficantes como o Aranha, que já estava lá, pode ser transferido para algum presídio federal.

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