A Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal) emitiu uma nota à imprensa, na tarde desta quinta-feira, em solidariedade ao capitão PM Paulo Costa, preso durante a Operação intitulada “Tombstone” da Polícia Federal. O Militar e outras 11 pessoas foram detidas em Alagoas, acusadas de participar de um grupo de extermínio que atuava no município de Pilar.
Na nota, a associação ressalta o apoio e solidariedade ao capitão e sua família e reitera certeza na sua conduta considerada “ilibada”, durante o período em que esteve à frente da 2ª Cia Independente do município de Pilar. “O corpo jurídico da Assomal está acompanhando e analisando todo o inquérito da Polícia Federal para adotar os procedimentos legais, amparado no direito constitucional da ampla defesa e do contraditório. Visto que a Constituição Federal de 1988 garante a defesa de qualquer cidadão brasileiro, independente dos fatos, até que fique comprovada sua culpabilidade”, diz a nota.
A Assomal encerra destacando que “espera que a ”Operação Tombstone” tenha êxito e, consequentemente, que a justiça seja feita para o bem da sociedade alagoana”.
A Polícia Federal afirma que há escutas telefônicas que atestam a participação do capitão no grupo de extermínio. O Capitão Paulo Costa está recolhido à instituição militar a que pertence.