Parte do prédio da Secretaria de Estado de Educação foi demolido, na tarde desta terça-feira (07). O trabalho foi realizado pela Superintendência Municipal de Controle do Convívio Urbano (SMCCU), sob a supervisão da Defesa Civil Municipal.
A demolição teve início por volta das 14h. De acordo com o coordenador da Defesa Civil Municipal, Dinário Lemos, foi demolida a parte do muro onde ficavam encostados os ambulantes, após a Defesa Civil Estadual emitir um parecer. “A Defesa Civil Estadual emitiu um parecer hoje dizendo que havia riscos para os ambulantes que trabalham ao lado da Secretaria. Então viemos demolir para eliminar o risco”, explicou.
Após a finalização do trabalho, equipes da Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (SLUM), realizaram a limpeza da área para possibilitar a passagem de pedestres e trabalhadores no local. A Rua Fernandes Barros continuará interditada, mas o ambulantes já poderão voltar aos trabalhos.
“Iríamos liberar a via, mas o coordenador da Defesa Civil Estadual, Major Moises, pediu que ficasse interditada amanhã [quarta-feira, 8], quando as equipes irão realizar uma vistoria. Os ambulantes que comercializam na rua ao lado da Secretaria já poderão voltar a trabalhar amanhã mesmo. A limpeza dos escombros que estão próximos das barracas será feita sem o uso da retroescavadeira, para que não corra o risco de abalar mais a estrutura”, disse Dinário Lemos.
Comércio parado
Desde o último sábado (04), quando as fortes chuvas causaram o desabamento do prédio da Secretaria de Estado da Educação, vários ambulantes ficaram sem trabalhar. Alguns tiveram as barracas destruídas pelos escombros.
De acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista e Feirantes de Maceió, Antônio Pedro dos Santos, 28, dos 166 ambulantes que comercializam na Rua Moreira Lima, estão com as barracas fechadas.
“Com essa demolição feita hoje, amanhã o pessoa que estava parado já poderá voltar aos trabalhos e os que perderam barracas, irão reconstruído aos poucos. Acho que agora os riscos já passaram, pois tiraram a parte mais crítica”, disse.