De acordo com a denúncia do Ministério Público de Alagoas (MP/AL), a vítima foi encontrada dentro de uma cela, pendurada pelo pescoço, já em óbito. Laudo pericial teria constatado que o réu, por meio de um buraco na parede, invadiu a cela, dominou Francisco Geraldo e o estrangulou com uma toalha. Posteriormente, ele teria amarrado um lençol no pescoço do reeducando, suspendendo-o com o objetivo de simular suicídio.
Ainda segundo o MP/AL, a autoria delitiva foi estabelecida ao se observar que os demais detentos, cujas celas se vinculavam por buracos na estrutura, estavam no andar superior do prédio, sendo ouvidos em um sindicância, restando no local apenas o réu.
Em depoimento, José Gustavo negou ser o autor do crime. O réu, no entanto, foi pronunciado em outubro de 2013 por homicídio qualificado. O julgamento será conduzido pelo juiz Maurício César Brêda Filho e ocorrerá no salão do 1º Tribunal do Júri, no Fórum do Barro Duro.