“Finaliza hoje”, pediu o marido. O homem falava ao telefone com um dos amigos a quem pediu para raptar e matar a própria mulher. Mas o sequestrador que devia ter finalizado o trabalho desistiu e deixou a mulher voltar para casa. No dia 8, três dos cinco suspeitos foram detidos pela polícia, noticiou o site Veja Brasil.
Tudo aconteceu no dia 25 de junho em Itu, no interior de São Paulo. O marido combinou e deu instruções aos sequestrados via WhatsApp (uma aplicação para o envio de mensagens) e ligou a avisar quais os planos da mulher para essa tarde – ia ao ginásio e deveria sair por volta das 19 horas. Mas os planos alteraram-se e o casal, juntamente com o filho de quatro anos, acabou por ir visitar os pais dela.
No regresso a casa, em carros separados, o marido fingiu uma avaria e pediu à mulher que esperasse por ele. Foi então que a mulher de 32 anos foi raptada por três homens e levada para uma mata em Indaiatuba, a quinze minutos do local do sequestro.
Dois dos três criminosos que estavam no local do cativeiro voltaram para Itu e o terceiro foi incumbido de matar a mulher. Mas arrependeu-se e acabou por levá-la até à cidade mais próxima onde ela chamou um táxi para casa dos pais.
A mulher apresentou queixa na polícia e três dos cinco bandidos foram detidos, incluindo o marido. Porque no telemóvel de um dos sequestradores encontraram as suas mensagens escritas e de voz. O marido estava disposto a pagar sete a dez mil reais ao grupo pela morte da esposa.