Em dois meses de trabalho, o delegado responsável pela Seção de Roubo a Banco (Serb) da Deic, Felipe Caldas, contabilizou 11 prisões de integrantes de quadrilhas especializadas em assaltos a bancos. Durante as operações, cinco pessoas foram mortas em confronto com a polícia. Os dados foram apresentados em entrevista coletiva à imprensa, na tarde desta sexta-feira, na sede da DEIC.
Caldas fez uma análise de três fatos que desencadearam as prisões. No primeiro, a Polícia prendeu Fernando Orelha e Avelino, ambos acusados de participação na explosão do caixa eletrônico do prédio da Semed.
Já os acusados de participação no assalto ao Banco do Brasil, da Thomaz Espíndola, no Farol, foram identificados através de imagens do circuito interno de segurança e presos no Rio Grande do Norte. Nesse caso, a dupla será ouvida através de carta precatória, aguardada pela polícia de Alagoas.
Por último o delegado mencionou cinco explosões em agências bancárias de quatro cidades: Chã Preta, Paulo Jacinto, Maribondo e Estrela de Alagoas, onde ocorreram duas explosões. Nesses casos, a Serb identificou que dois líderes, conhecido como Fernando Preto e Jó, aliciavam pessoas diferentes para participarem de assaltos. Durante as incursões nas cidades, uma pessoa foi presa e cinco acabaram mortas.