O governador Renan Filho (PMDB) se pronunciou na manhã desta terça-feira (21) durante a inauguração da Unidade e Acidente Vascular Cerebral (UAVC) do Hospital Geral do Estado (HGE), sobre as recentes mortes de agentes públicos de segurança das forças Militar, Civil e Federal, ocorridas no prazo de uma semana. De acordo com Renan Filho, o assunto incomoda muito o Poder Executivo e é prioridade no momento.
“Eu tenho acompanhado diariamente a segurança pública, hoje mesmo eu vou para a reunião de monitoramento ao lado do secretário Alfredo Gaspar de Mendonça… Eu acho que a bandidagem se sentiu intimidada e resolveu reagir, mas há duas coisas, primeiro que nós elucidamos dois dos três crimes, e isso é novo em Alagoas”, diz Renan.
Ainda segundo o chefe do Executivo, a resposta das polícias foi rápida e isso deve ser ressaltado. “Antigamente morria-se por nada, matava por qualquer preço a polícia não elucidava o crime, então a primeira providência nossa é elucidar o crime e botar na cadeia quem cometeu”, destaca Renan.
Em relação à sequência das mortes do sargento da Polícia Militar, Dietmarx José da Silva, no último dia 16, em Santa Luzia do Norte; do agente da Polícia Federal, Ubaldo Costa, no sábado 18, em Santa Lúcia; e do Policial Civil Carlos Alfredo de Oliveira, no Cidade Universitária, o governador avalia os crimes como uma forma de intimidação ao aparato de segurança pública.
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“Vocês se lembram quando queimaram alguns ônibus em Maceió tempos atrás? O que eu tenho deixado muito claro é que nós não vamos nos intimidar por reações dessa natureza. Isso não quer dizer que não tenhamos problemas, mas não vamos baixar a cabeça”, informa.
O governador lembrou ainda que Alagoas vem sendo referência na redução da temida estatística de homicídios ao ano e que as forças policiais estão mais unidas após os episódios de maneira a contribuir para o trabalho de investigação.
Unidade de UAVC inaugurada no HGE
Ainda na manhã de hoje, o Governo do Estado inaugurou os dez leitos da Unidade de Acidente Vascular Cerebral (UAVC) e que funcionará no Hospital Geral do Estado (HGE). “Será a primeira a funcionar no Estado, e há ainda uma grande carência no serviço privado e nossa ideia é ampliar para o interior”, disse Renan em entrevista.
O atendimento promete ser feito rapidamente de modo a minimizar as possíveis sequelas. Os medicamentos custam caro e as doses devem ser aplicadas em um curto espaço de tempo depois de identificado o problema. Segundo a secretária de Saúde, Rozangela Wyszomirska, as injeções custam aproximadamente R$ 3 mil e se aplicada com antecedência minimizam os impactos da doença em até 80% dos casos.