Real Madrid vence Milan nos pênaltis 10-8

(Foto: ilustração)
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Depois de vencer a versão da Austrália, o Real Madrid também venceu a versão chinesa da International Champions Cup ao bater o Milan no desempate por grandes penalidades (10-8) depois de um nulo no tempo regulamentar, no derradeiro jogo deste torneio triangular que também contou com a participação do Inter. Um jogo disputado em Xangai sob elevadas temperaturas a condicionar o ritmo e a impor um desgaste evidente aos jogadores.

Entrou melhor o Milan, com um futebol apoiado, progredindo no terreno com paciência e com mais posse de bola, contra um Real Madrid mais de explosão, com Gareth Bale e Cristiano Ronaldo prontos para arrancar em contra-ataque. Um jogo disputado sob condições extremas, com o mercúrio dos termómetros em Xangai a ultrapassar os trinta graus e a aproximar-se dos quarenta e a obrigar a interrupções para os jogadores beberem muita água e refrescarem-se. Um forte contraste, sobretudo para o Real Madrid que chegou de uma Austrália bem mais fresca (cerca de sete graus).

A equipa de Sinisa Mihajlovic, com o reforço colombiano Carlos Bacca no banco, esteve melhor até ao intervalo e podia mesmo ter ganho vantagem num lance individual de MBaye Niang que obrigou Keylor Navas a uma saída arrojada aos pés do avançado francês. Muito pouco Real Madrid, muito pouco Cristiano Ronaldo que só se fez notar na marcação de um livre direto.

O Real Madrid, depois de cinco alterações, entrou depois bem melhor para a segunda parte, assumindo finalmente as despesas do jogo e criando mais oportunidades. Gareth Bale teve uma oportunidade num livre direto na quina da área, depois foi a vez de Cristiano Ronaldo mostrar-se com uma cabeçada para defesa apertada do antigo companheiro Diego López. Cada vez que o internacional português pegava na bola ouvia-se um «bruá» das bancadas, com os adeptos chineses a deixarem bem evidente a admiração pelo Bola de Ouro de 2014.

O Milan, com sete alterações ao intervalo, tinha agora menos bola mas, por outro lado, mostrava-se mais contundente, com Honda, Montolivo, Luiz Adriano e Bacca em campo. O avançado colombiano não precisou de muitos minutos para se mostrar, com um remate em vólei a obrigar Casilla a defesa apertada. Ronaldo e Pepe acabaram por sair a vinte minutos do final, rendidos por Chryshev e Nacho, numa altura em que o calor voltava a quebrar as equipas.

Mais uma pausa para beber água e Bacca voltou a aparecer no jogo, surgindo destacado diante de Casilla e obrigando o sucessor do guarda-redes do FC Porto a aplicar-se para evitar o golo que podia decidir o troféu. Mas a verdade é que o Milan, que tinha entrado melhor, «rebentou» fisicamente mais cedo e foi o Real Madrid que acabou a jogar cada vez mais perto da baliza do Milan, agora com James e Cheryshev em plano de destaque. Mas, sem golos até ao final dos noventa minutos, o jogo e o troféu decidiram-se na lotaria das grandes penalidades.

Aqui, foi preciso chegar aos guarda-redes para que houvesse decisão. Ganhou Kiko Casilla, que marcou o seu pontapé e defendeu quando foi Donnarumma a bater, ficando o resultado em 10-8.

Fonte: Maisfutebol.iol.pt

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