Na assembleia geral que realizam logo mais à noite, no Sinmed, os médicos do PAM Salgadinho vão exibir seus contracheques reais, com valores bem diferentes daqueles que constam da folha de pagamento divulgada pelo prefeito Rui Palmeira. A assembleia começará às 19h30.
Depois de várias tentativas de entendimento com o prefeito, no sentido de que fossem realizadas obras no prédio do posto, além do reaparelhamento da estrutura, a categoria entrou em greve nesta segunda-feira, 3 de agosto, reivindicando condições de trabalho e de atendimento à população, que vem sendo penalizada com a falta de condições para realização de exames, pequenas cirurgias, fisioterapia e até o acompanhamento do tratamento de doenças crônicas. Pacientes crônicos chegam a ficar mais de um mês sem medicação, por conta do desabastecimento da farmácia.
Na assembleia de hoje os médicos do PAM Salgadinho também devem decidir onde vão ficar atendendo a população para cumprir a manutenção dos 30% de serviços essenciais previstos na lei de greve. A ideia é escolher um local no próprio posto onde o comprometimento da estrutura ofereça menos riscos a quem trabalha e a quem precisa de atendimento.
