A categoria decidiu em assembleia aceitar a proposta do Governo
Os servidores da Educação do Estado decidiram nesta terça-feira (8), em assembleia, suspender a greve da categoria que durou quase dois meses. A decisão ocorre seis dias depois que os deputados aprovaram o reajuste da categoria e dos demais servidores do Estado. O Sinteal havia destacado que houve avanços nas negociações com o Governo, mas nada próximo ao reajuste pleiteado pela categoria, de 13,01%.
A categoria esteve reunida na manhã de hoje e decidiu retornar ao trabalho a partir desta quarta-feira, 9. Nesta tarde a diretoria do Sinteal está reunida para discutir os resultados desta greve, que acabou atrasando o calendário escolar de milhares de alunos da rede estadual de ensino.
Durante a assembleia, o Sinteal explicou a categoria que o Governo de Alagoas prometeu discutir com o sindicato a reformulação dos planos de carreira, a convocação de concursados da reserva técnica, a realização de novo concurso na educação (para professores e funcionários).
Justiça
De acordo com o Sinteal, o Diário Eletrônico do Tribunal de Justiça (TJ/AL) traz uma publicação com punições mais graves para a categoria e o sindicato caso a greve não fosse suspensa até o dia 10 de setembro. O TJ teria aumentado a multa diária do Sinteal de R$10 mil para R$20 mil além de pedir o desconto nos salários dos grevistas e a prisão da presidente do sindicato, Consuelo Correia.
Em matéria publicada no site do Sinteal, Consuelo Correia alega que o Governo desrespeita a legislação do país por não cumprir o piso salarial e carreira da categoria como prevê a Lei Nº 11.738. E a Justiça alagoana parece está do lado do Governo e não da classe trabalhadora.
