Desembargador nega envolvimento de filho em acidente na Via Expressa

 

AssessoriaDesembargador João Luiz Azevedo Lessa.

Desembargador João Luiz Azevedo Lessa.

O desembargador João Luiz Azevedo Lessa negou que seu filho estivesse envolvido no acidente que vitimou Ítalo Peterson Vilela de Freitas, de 31 anos, na madrugada do último dia 4, na Avenida Menino Marcelo. As declarações do desembargador estão em uma nota, publicada no site do Tribunal de Justiça de Alagoas, nesta quinta-feira (14).

Leia também

Colisão na Via Expressa deixa um morto e vários feridos; Veja o vídeo

O desembargador confirma que seu filho, André Lessa, esteve no bar com o amigo identificado como Acácio Lima, dono do veículo Peugeot, mas que no horário do acidente, já estaria em casa. “Venho esclarecer que, de fato, meu filho esteve no referido bar com Acácio Oliveira Lima na data mencionada. Ocorre que, cerca de uma hora e meia antes da colisão, meu filho havia sido deixado em casa por quatro amigos, dentre eles a pessoa encontrada no veículo Peugeot no momento do acidente, Acácio Oliveira Lima. Impõe-se consignar que câmeras de segurança existentes no condomínio em que resido tornam induvidosa minha afirmação”, diz a nota.

Ainda de acordo com João Luiz Azevedo, as imagens das câmeras de segurança de sua residência mostram o horário que André Lessa chegou e o momento que o amigo saiu, sozinho. O desembargador relata ainda que os demais amigos também não estavam no veículo no momento do acidente.

“De acordo com as imagens, é possível verificar nitidamente que meu filho chega à minha residência, no banco do carona, em seu veículo Corolla, por volta das 03h00, entra no imóvel, enquanto o jovem envolvido no acidente, Acácio Oliveira Lima, posteriormente, entra sozinho em seu veículo Peugeot (que havia sido deixado na porta de minha residência) e deixa o condomínio. Percebe-se também que os outros três amigos de meu filho, que moram no mesmo condomínio, a partir dali dirigem-se às suas casas caminhando. Tomei conhecimento de que, após isso, Acácio Oliveira Lima voltou ao mesmo bar, sozinho, e, tempos depois, deixou o local, ocasião em que ocorreu a colisão”, relata o desembargador.

Diante da falta de informações sobre as investigações, uma semana após o acidente, familiares das vítimas realizaram um protesto no local do acidente para pedir agilidade na elucidação do caso . O pai da vítima, o advogado Ivanildo Freitas, chegou a se reunir com o secretário de Segurança Pública, Alfredo Gaspar de Mendonça, que garantiu agilidade nas investigações.

Lei também:

Acidente na Via Expressa: familiares de vítima fatal pedem elucidação do caso

 

Ainda na nota, o desembargador afirma que seu filho, ao saber do acidente se colocou à disposição das autoridades e realizou exame de corpo de delito, onde não foram constatadas lesões corporais. Para ajudar nas investigações, as imagens das câmeras foram entregues, de acordo com o desembargador, à polícia e ao Secretário de Segurança Pública.

Por fim, o desembargador disse ter todo interesse na investigação do caso e disse estar consternado com o ocorrido. “Fiquei consternado com todo o ocorrido, não apenas por ver o nome do meu filho ser associado a um fato do qual ele não participou, mas, também, em solidariedade com as pessoas que estavam nos veículos no momento da colisão e com seus familiares, que certamente sofrem as consequências desse tipo de acontecimento. Eu e minha família temos muito interesse na apuração, com celeridade, do caso, a fim de que seja demonstrada, pelas autoridades competentes, de uma vez por todas, a inocência de meu filho”, concluiu João Luiz Azevedo Lessa.

 

Veja Mais

Deixe um comentário