Jovem enterrada no quintal foi estuprada enquanto estava desmaiada

Acusado confessou o crime à polícia. Vítima foi enforcada com fio quando percebeu que sofria violência sexual

(Foto: Reprodução Facebook)
(Foto: Reprodução Facebook)

Rio – As últimas horas da jovem Camila Monsores Monteiro, 20 anos, foram de brutal sofrimento: enforcada por duas vezes e estuprada quando estava inconsciente, ela acabou enterrada no quintal da casa do acusado, tio de consideração, em Inhoaíba, na Zona Oeste, não se sabe se ainda viva ou não. O pedreiro Diego Sacramento Elias, 25, foi preso na noite de terça-feira por agentes da 35ª DP (Campo Grande). Ele confessou o crime e indicou aos policiais o local onde estava o corpo. Diego admitiu que estuprou a vítima e a enforcou para, em seguida, jogar terra e concreto sobre o corpo em um buraco na própria casa.

As informações iniciais da investigação davam conta que Camila e Diego teriam um relacionamento e que ela estaria grávida, mas o próprio acusado pelo crime negou o fato também confirmado pelo exame cadavérico. De acordo com o delegado Marcelo Ambrósio, titular da delegacia de Campo Grande, o acusado confessou que, diante da negativa da jovem em manter relações sexuais com ele, ela acabou enforcada e estuprada quando ainda estava inconsciente.

O crime foi cometido no último dia 04, mas a família só prestou queixa dez dias depois. A investigação chegou ao tio da vítima por, segundo os familiares da jovem morta, ter sido ele o último a vê-la. Diego construiu uma parede sobre a cova, com o objetivo de ocultar o local onde sepultou a companheira. Ele foi preso no local de trabalho na noite de terça-feira.

“Ele negou que fosse amante dela. No depoimento, ele disse que os dois estavam conversando e bebendo na casa dele quando ele tentou transar com ela a força. Ela se negou e ele apertou o pescoço dela com força até ela desmaiar. Quando ele percebeu que ela estava inconsciente, estuprou ela. A Camila acordou com ele ainda sobre ela e começou a gritar. O Diego enforcou ela com um fio de eletricidade e quando achou que ela estava morta enterrou o corpo em um buraco no quintal da casa dele”, relatou Ambrósio.

A  polícia aguarda o laudo da perícia técnica para apurar se Camila foi enterrada ainda viva. O prazo para a entrega do exame é de 30 dias.

Pela rede social, uma amiga de Camila lamentou o crime brutal e falou sobre a filha da vítima: “Como pode, tem que ter muito sangue frio pra isso, meu Deus. Quanta crueldade, onde vamos parar? E sua filha como vai ficar? O que mais me deixa abalada é a criança. Quanta falta ela vai sentir da sua mãe, meu Deus? Que a justiça seja feita”, desabafou.

Fonte: O Dia

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