Na década de 1990, já como diretor artístico de minisséries da Globo, Manga foi responsável por grandes produções da teledramaturgia brasileira, como Agosto(1993), Memorial de Maria Moura (1994) e Engraçadinha… Seus Amores e Seus Pecados (1995), adaptação da obra clássica de Nelson Rodrigues. Carlos Manga dirigiu ainda A Madona de Cedro (1994), adaptada por Walther Negrão a partir do romance homônimo de Antonio Callado; Incidente em Antares (1994), baseada na obra de Erico Verissimo; e Decadência (1995), de Dias Gomes.
Além das minisséries, Manga tornou-se diretor de núcleo e foi responsável pela produção de duas novelas na Globo. A primeira foi o remake de Anjo Mau (1997), escrita originalmente por Cassiano Gabus Mendes em 1976 e adaptada por Maria Adelaide Amaral. A segunda novela foi Torre de Babel (1998), de Silvio de Abreu.
No final dos anos 1990, Carlos Manga voltou a trabalhar na linha de shows, na qual iniciara sua carreira, cerca de quarenta anos antes. Nessa linha, dirigiu desde programas de auditório, como o Domingão do Faustão (1989), quanto seriados, comoSandy & Junior (1999) e Sítio do Picapau Amarelo (2001).
Carlos Manga iniciou os anos 2000 trabalhando como diretor artístico do Zorra Total(1999). Em 2004, voltou a trabalhar como diretor artístico na minissérie Em Um Só Coração, de Maria Adelaide Amaral e Alcides Nogueira. Aos 50 anos de carreira, o diretor foi homenageado e fez uma participação especial – no papel de si mesmo – na novela Belíssima (2006), de Silvio de Abreu. Em 2007, o núcleo de Carlos Manga foi responsável pela produção da novela Eterna Magia (2007), de Elizabeth Jhin.
Em novembro de 2010, Carlos Manga participou como ator do seriado Afinal, o que Querem as Mulheres?; e fez outra participação, também como ator, em Dercy de Verdade, da autora Maria Adelaide Amaral, em 2012.
Manga nasceu no dia 6 de janeiro de 1928, no Rio de Janeiro, e era pai de Paula Manga, Manga Júnior, Maria Manga e Katia Manga (já falecida), e avô de quatro netos.