Polícia prende acusados de atacar taxistas e suposto sem-terra com explosivos

Alagoas24horasOperação conjunta prende acusados de assaltar taxistas

Operação conjunta prende acusados de assaltar taxistas

Um morto, duas mulheres presas e uma criança de apenas 12 anos apreendida. Este foi o saldo de uma operação realizada no município de Rio Largo. A polícia afirma que os presos integram um bando especializado em assaltar taxistas. A operação conjunta foi deflagrada na manhã desta terça-feira, 22, e contou com a participação da Polícia Civil, Serviço de inteligência do 8º BPM, além do Bope e Radiopatrulha. Durante a ação policial, que se concentrou no Conjunto Edson Novaes, na periferia de Rio Largo, um suspeito identificado como Robson José da Silva foi morto ao reagir a abordagem.

De acordo com o delegado João Marcelo, da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), com Robson foi apreendido um revólver calibre 38. O delegado informou, ainda, que o acusado possuía uma longa ficha criminal, com acusações de tráfico de drogas, assalto, furto, entre outros crimes.

Em entrevista à imprensa, o delegado explicou como o bando agia. As mulheres, identificadas como Eliane Monteiro da Silva (mulher de Edson) e Viviane da Silva Oliveira contratavam taxistas para levá-las a Rio Largo. Chegando ao residencial, o taxista era surpreendido pelos demais integrantes do bando, que lhe rendiam, roubavam e eventualmente cometiam assaltos com os táxis. O delegado não especificou quantas ocorrências foram registradas com esse modus operandi.

Sobre a periculosidade do menor

Quanto ao menor, que não possui nenhum grau de parentesco com os acusados, as vítimas o teriam apontado como a pessoa mais agressiva do bando, chegando a ‘pedir’ que os comparsas atirassem contra elas durante o cárcere sequestro relâmpago.

Suposto sem-terra é detido com dinamite

Durante o trabalho das equipes em Rio Largo, a polícia chegou a Alexsandro Silva, 36 anos, em cuja residência foram encontradas 42 emulsões explosivas, que associadas a detonadores são utilizadas em explosões. Em entrevista à imprensa, Alexsandro, negou qualquer envolvimento com o crime e disse trabalhar quebrando pedra para comercializar rachão. No entanto, já cumpriu pena por furto qualificado em 2011, quando foi acusado de roubar um caixa eletrônico em Coruripe.

O acusado também disse que era integrante de movimentos de trabalhadores sem-terra. Informação não confirmada pelas lideranças.

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