Casos de acidentes com helicópteros não são incomuns em Alagoas. Nos últimos anos pelos menos três casos foram registrados no Estado. Um deles ocorreu em março de 2006 quando a aeronave alugada pela Secretaria de Defesa Social caiu da lagoa Manguaba, próximo ao município de Marechal Deodoro, no momento em que resgatava uma menina de um acidente no município de Anadia.
À época, havia dois pilotos, dois salva-vidas e a vítima do acidente dentro do helicóptero. Por sorte todos sobreviveram.
Seis meses depois, na manhã do dia 30 de setembro de 2006, mais um susto. O helicóptero que levava o presidente do senado, Renan Calheiros (PMDB), e o ex-governador Teotonio Vilella Filho (PSDB), então candidato ao governo do Estado, perdeu sustentação quando se preparava para pousar, no Aeroporto de Arapiraca, no Agreste alagoano. Apesar do susto, o piloto conseguiu chegar ao solo com os tripulantes a salvo.
Em outubro de 2009, um helicóptero modelo Schweizer 269 C-1 da Secretaria de Defesa Social caiu no bairro do Tabuleiro do Martins, nas proximidades do campo do Corinthians. Na ocasião, dois tripulantes: tenente-coronel Antônio Souto Junior e o capitão Márcio Henrique de Assunção (vítima do acidente de hoje) foram forçados a realizar uma aterrissagem de emergência em função de um problema mecânico.
A aeronave caiu sobre o muro de uma casa em construção, na Rua Inhabuz, mas não atingiu ninguém. O helicóptero não explodiu, mas ficou completamente destruído.
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Nesta quarta-feira, 23, após a queda do Falcão 2, surgiram especulações acerca da causa do acidente. Familiar de uma das vítimas chegou a comentar para uma emissora de TV, em transmissão ao vivo, que um dos militares havia reclamado da aeronave anteriormente, no entanto, o coronel André, coordenador de Grupamento Aéreo da Secretaria de Segurança Pública, garantiu que o helicóptero passava por manutenção e revisão constantes. O governador Renan Filho reiterou que as investigações, que irão determinar as causas do acidente, serão conduzidas pela ANAC.