Após Joelma anunciar que seguiria carreira solo, um nome é apontado para assumir o posto da rainha do tecnobrega. Por ser representante da cultura paraense, do brega e do carimbó, a cantora Gina Lobrista foi convidada por Chimbinha, o detentor da marcaCalypso, para comandar os vocais. Com exclusividade ao iG, Gina quebra o silêncio, confirma a proposta e se posiciona.
“Ainda não dei a resposta, mas a minha vontade é continuar meu sonho. Quero mostrar o que é uma banda paraense e, ao meu ver, a Calypso não assume esse papel”, afirma ela, que está atualmente em estúdio para lançar o CD autoral “Outras Canções”.
Depois de participar do programa “Hora do Faro”, onde mostrou um pouco de seu trabalho no mercadão de Belém – ela é superpop por cantar, ao vivo, e vender o próprio CD por R$ 5 -, Gina opina: “Para substituir Joelma, tem que ser melhor do que ela e eu nem sei dançar”. E vai além: “Não seria bom para a minha carreira. Meus fãs não querem que eu vá e sem meu público, não sou ninguém”. Ainda, Gina diz que teme uma represália dos fãs da Calypso. “Eles são muito exclusivistas e até perigosos.”
O dinheiro não é o que move a artista e sim seus ideais. “Prefiro conseguir as coisas degrau por degrau. Se alguém estende a mão e você sobe muito rápido, também pode cair de uma hora para outra. Assim como a Calypso, que vale R$ 30 milhões, se não tiver cuidado, o dinheiro vai embora rapidinho. Quero trilhar meu caminho.”
Gina faz reverências a seus seguidores. “É o meu público que me sustenta. O povo na rua é meu patrocinador. Quero continuar assim, sendo a Gina Lobrista apaixonada.”
Sobre o boato de que seria a amante de Chimbinha, ela rebate: “Todo mundo acha que sou eu, porque sou evangélica e a menina também era. Mas não conheço o Chimbinha. E mais, ele nem é meu tipo, gosto de índio”.