Dezenas de forças de emergência especiais foram vistas hoje no nível 1 da Jamarat Bridge, uma estrutura de cinco andares em Mina, onde os peregrinos, em ritual, lançam a pedra ao diabo, e para onde muitas pessoas foram quando o tumulto ocorreu nas proximidades. O Ministério do Interior da Arábia Saudita informou ter enviado 100 mil policiais para fazer a segurança no hajj e para controlar a multidão.
Várias criticas à segurança no local da peregrinação surgiram de vários países, em especial do vizinho Irã, cujo número de peregrinos mortos chegou 136. “Não é só incompetência, mas um crime”, disse o procurador-geral iraniano Ebrahim Raeisi, ressaltando que os responsáveis podem ser levados a tribunal.
O hajj foi particularmente mortífero este ano. Pelo menos 109 pessoas morreram e cerca de 400 ficaram feridas, no dia 11 de setembro, quando uma grua caiu sobre a Grande Mesquita de Meca.
As autoridades sauditas ainda não divulgaram uma lista com os nomes das vítimas por nacionalidade enquanto muitos peregrinos tentam encontrar os seus parentes, vivos ou mortos. “Não dormimos, nem comemos depois da tragédia. Andamos de hospital em hospital. Demos o seu nome e a sua fotografia em todos os hospitais”, disse uma das peregrinas que não tem notícias do seu irmão há dois dias.