Servidores do Judiciário Federal suspendem greve

Os servidores do Judiciário Federal de Alagoas suspenderam a greve, que já durava 115 dias, e decidiram pelo estado de greve com eixo na luta pela derrubada do veto 26 ao PLC 28/2015. A categoria também deliberou realizar apagões, paralisações, caravanas e atos públicos quando houver a sessão de apreciação dos vetos presidências no Congresso Nacional.

Na avaliação dos servidores, a mobilização é vitoriosa, conquistando a aprovação do projeto de lei, que recompõe as perdas salariais de nove anos da categoria, na Câmara Federal e no Senado. Mas a presidente Dilma vetou o PLC 28/2015 da categoria. Com a greve e protestos em todo o pais, inclusive com as realizações dos Atos Públicos, que levaram mais de 20 mil pessoas a Brasília, o veto 26 não foi a votação do plenário. Mesmo com o empenho dos líderes governistas e do presidente do Senado, o governo não teve força suficiente para impor a manutenção dos vetos.

Os servidores grevistas também destacaram, que os servidores que não aderiram à greve, não compreenderam a importância da mobilização e da luta por dignidade, contra o assédio moral, adoecimento, bem como o momento político. Por conta disso, o Comando Estadual de Greve aprovou a confecção de uma nota aos servidores que não aderiram à greve.

Os servidores continuarão com a mobilização nas redes sociais, em contato com os parlamentares e voltarão a realizar atos públicos e paralisações assim que o senador Renan Calheiros agendar a votação dos vetos.

Jurídico

O coordenador Geral do Sindjus/AL, Paulo Falcão, destacou que o Assessor Jurídico Clênio Pachêco Franco Junior está adotando todas as medidas jurídicas e administrativas cabíveis ao TRE, TRT e Justiça Federal, inclusive com mandado de segurança.

Cancelamento da sessão

Com a disputa política entre Governo e Legislativo, duas sessões de apreciação dos vetos presidenciais foram canceladas no Congresso Nacional, nesta semana, por falta de quórum. O presidente do Senado, Renan Calheiros, não marcou a data da nova sessão.

Fonte: Ascom/Sindjus

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