Pressionada pela federação carioca (FERJ), a CBF voltou atrás e propôs ao CEO da Liga Sul-Minas-Rio – batizada de Primeira Liga -, Alexandre Kalil, uma assembleia geral ao lado das entidades estaduais para oficializar o campeonato. A sugestão foi feita em reunião nesta segunda-feira, no Rio de Janeiro, e rejeitada prontamente pelo dirigentes. Os dois lados estão oficialmente rompidos.
“A casa do atraso (CBF) continua a mesma”, disse Kalil.
Na próxima sexta-feira, uma reunião entre os fundadores será realizada em Belo Horizonte e não está descartada nem mesmo uma mudança no formato inicial de cinco datas.
Uma das possibilidades é que a competição venha agora a ser disputada em 19 datas, se desenrolando ao longo de todo o primeiro semestre.
A princípio, após encontro anterior, havia ficado acertado que a CBF cuidaria do aspecto técnico da Primeira Liga, com arbitragem, calendário e regulamento, a exemplo do que também acontece no Nordestão.
O novo posicionamento foi apresentado pelo diretor financeiro Rogério Caboclo nesta tarde.
Procurado pelo ESPN.com.br, Caboclo não atendeu as ligações.
A Liga Sul-Minas-Rio conta hoje com 15 clubes – América-MG, Avaí, Atlético-MG, Atlético-PR, Chapecoense, Coritiba, Criciúma, Cruzeiro, Figueirense, Fluminense, Flamengo, Inter, Joinville, Grêmio e Paraná – e ainda o interesse de diversos outros em entrar, caso do Goiás e de um bloco de times da Série B.
Conforme mostrado anteriormente pela reportagem, o campeonato pode acontecer, ainda assim, com o apoio técnico da federação catarinense, não descartando a contratação de árbitros do exterior para comandar suas partidas.
A tabela será anunciada na próxima segunda-feira, de acordo com Kalil.