Tatá Werneck recebeu muitas críticas no início de “I Love Paraisópolis” por sua dicção e, na época, não ficou muito satisfeita com isso. Agora, na reta final da novela das sete da Globo, o assunto volta à tona e logo por causa de Lima Duarte, parceiro da atriz no folhetim. Ele interpreta o mafioso Dom Peppino e, ela, a espevitada Danda.
“A Tatá é muito engraçada! Ela é um milagre da comunicação! Ninguém entende o que ela fala e mesmo assim acha graça! Não é verdade?!”, questionou o veterano, causando surpresa no intervalo de uma gravação de “I Love Paraisópolis” acompanhada pelo EGO.
“O que fica? A graça e o charme dela! Ninguém entende e, mesmo assim, ela é engraçada! Ela tem uma empatia milagrosa”, avaliou Lima, cobrindo a parceira de elenco e outros com elogios. “A Tatá é uma delícia! O Caio (Castro) criou um personagem muito interessante. E a Carol Abras, com a Ximena, também”.
‘Não tenho nenhum problema de dicção’
No fim de agosto, também numa gravação da novela das sete acompanhada pelo EGO, Tatá comentou as críticas ao seu modo de falar no folhetim. “Não tenho nenhum problema de dicção. Fiz fonoaudióloga por muitos anos, mas para coisas específicas, como tirar o sotaque carioca, que tenho muito forte, por exemplo”, justificou.
“Essa prosódia foi uma escolha minha para falar as ‘dandices’, como ‘personal stilyng’. Às vezes, coloco um ‘Rolling Stone’ no meio. Algumas coisas não são para ser inteligíveis mesmo, sabe? Essa é uma ferramenta de humor em alguns momentos. Optei por isso! Em várias personagens que já fiz não tinha essa questão da dicção. Agora foi apenas uma escolha minha”, completou.
Sobre as críticas dos telespectadores que ocorreram nas redes sociais durante os primeiros capítulos de “I Love Paraisópolis”, Tatá garantiu lidar bem. “Aceito críticas, não aceito agressividade e coisas gratuitas. Algumas pessoas só querem te ofender. Mas me irrita quando deixam de focar em tantas coisas importantes para minha dicção virar o grande assunto do momento”.