Após cinco meses de investigação, a Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DRN), com o apoio do Tigre, Oplit e Asfixia, realizou a maior apreensão de maconha dos últimos sete anos no Estado. Foram apreendidos neste sábado, 7, cerca de 1.300 quilos de maconha em dois bairros da capital.
A droga, oriunda do Paraná, foi levada inicialmente para a cidade de São Miguel dos Campos e posteriormente foi trazida para Maceió, a partir de onde seria distribuída. A delegacia especializada estima que a droga abasteceria a capital até o mês de janeiro.
De acordo com o delegado Gustavo Henrique, titular da Repressão ao Narcotráfico, Leandro Souza de Andrade, de 30 anos, teria sido o elemento do bando a buscar a droga no Paraná, figura conhecida como ‘mula’. O entorpecente chegou ao estado há dois dias, ficando na cidade de São Miguel e foi transportada na noite de ontem para uma chácara no bairro de Jacarecica.
A chácara teria sido escolhida de forma aleatória para servir de ponto de apoio para a quadrilha, que já havia sublocado uma residência na Barra Nova, em Marechal Deodoro, para onde a droga iria ser levada hoje (7). Os suspeitos, no entanto, não contavam que seriam interceptados por meio de escutas telefônicas e do serviço de inteligência da Polícia Civil.
Com Leandro de Andrade, a polícia apreendeu mais de uma tonelada de droga prensada, que era transportada numa caminhonete L200 de cor preta com placa NMI 9199/AL. O veículo foi locado de forma legítima. Após a abordagem a Leandro, a polícia chegou ao segundo suspeito, Rafael Oliveira, 30, preso em sua residência no bairro de Jatiúca. As investigações apontam que Rafael seria o responsável por ‘guardar’ e distribuir a droga em Maceió. O advogado de Rafael informou que ainda terá acesso ao inquérito mas que seu cliente não foi flagrado com nada.
Os policiais também chegaram a uma residência no Conjunto Graciliano Ramos, onde foi encontrado um veículo Voyage de cor prata, com queixa de roubo, onde foram localizados mais 300 kg da droga.
Em entrevista à imprensa, o delegado Gustavo Henrique disse que além dos dois presos apresentados, a polícia já identificou os dois líderes da organização, além de outros quatro elementos que integram o bando e que deverá, caso não consiga prendê-los ainda dentro do flagrante, representar pela prisão deles. As identidades dos demais investigados não foram divulgadas para não atrapalhar as investigações.