A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) informou nesta quinta-feira (26) que mais um suspeito da Chacina de Guaxuma está preso. Ele foi reconhecido pela criança sobrevivente, por intermédio de uma psicóloga da Polícia Civil, que a vem acompanhando desde o dia do crime.
Na chacina, ocorrida em um sítio de Guaxuma, no Litoral Norte de Maceió, o pai, a mãe e dois irmãos da criança foram mortos.
O delegado José Carlos André, da DHC, diz que a psicóloga “ouviu” o menino, de cinco anos de idade, e ele reconheceu a pessoa presa como sendo o agressor, que usou um facão para agredi-lo, como também à sua mãe e os dois irmãos mortos.
“A criança acredita que o pai está vivo, pois, segundo ele, o genitor teria sido atraído do interior da residência por esse mesmo suspeito e sido morto a uma distância aproximada de 400m da residência, o que faz o menor repetir (imaginar) que o pai saiu de casa para trabalhar”, adianta o delegado.
Os delegados – José Carlos André e Antônio Henrique -, que investigam o caso, informaram também que o suspeito foi preso em cumprimento a mandado de prisão que possuía em aberto por outro crime, mas que já representaram pela prisão cautelar do suspeito em razão do crime de Guaxuma.
“Não vamos divulgar neste momento o nome do preso por questões de segurança na custódia desse suspeito e para não atrapalhar o restante das investigações”, explicou José Carlos.
O inquérito policial segue com outras diligências e a Polícia Civil investiga a relação entre o novo preso e os demais suspeitos, que continuam no sistema prisional, haja vista dois deles responderem por outros homicídios.
Os delegados aguardam ainda o resultado de diversas pericias requisitadas ao Instituto de Criminalística, inclusive a comparação de material genético dos suspeitos com objetos recolhidos na cena do crime.