Mais de 2 mil militares atuam no combate ao Aedes aegypti

Com o aumento dos casos de microcefalia, causado pela circulação do vírus zika em diversos estados da região Nordeste, o Ministério da Defesa, por meio de cerca de 2.800 integrantes das Forças Armadas, se une a atuação integrada do Governo Federal, estados e municípios para o combate ao mosquito Aedes aegypti, já conhecido por transmitir a dengue e o chikungunya.

PH Freitas / MD Em Campo Grande (MS), o Exército Brasileiro forneceu tendas para atender pacientes com suspeita de dengue, chikungunya ou zika vírus.

Em Campo Grande (MS), o Exército Brasileiro forneceu tendas para atender pacientes com suspeita de dengue, chikungunya ou zika vírus.

A partir desta sexta-feira (4), aproximadamente 750 representantes do Exército Brasileiro começam a atuar como agentes de endemias no estado de Pernambuco. Inicialmente, 200 militares, já capacitados, irão percorrer a região metropolitana do Recife e os outros 19 municípios considerados prioritários pela Secretaria Estadual de Saúde.

As equipes são compostas por dois militares e um agente epidemiológico que irão percorrer as casas, nos horários das 8h às 17h, diariamente, para identificar os focos do mosquito, aplicar larvicidas em locais de água parada e orientar a população a respeito dos riscos do Aedes aegypti.

Outros militares, em torno de 550, iniciam também, nesta sexta-feira (4), cursos de capacitação sob a supervisão da Secretaria Municipal de Saúde nas cidades do Recife, Garanhuns, Petrolina e São Bento do Una. A Operação deve durar de três a seis meses.

PH Freitas / MD Em Campo Grande (MS), o Exército Brasileiro forneceu tendas para atender pacientes com suspeita de dengue, chikungunya ou zika vírus.

Em Campo Grande (MS), o Exército Brasileiro forneceu tendas para atender pacientes com suspeita de dengue, chikungunya ou zika vírus.

Força-tarefa
A Força Aérea Brasileira (FAB) também irá cooperar com o emprego de 300 homens, sendo 150 no estado de Pernambuco e 150 no Rio Grande do Norte.

Já a Marinha do Brasil terá um contingente de 630 pessoas, entre os estados de Alagoas (10), Pernambuco (420) e Rio Grande do Norte (200).

A expansão da atuação do Exército para os demais estados brasileiros também está em planejamento. Em Sergipe, Rio Grande do Norte e Alagoas, por exemplo, 650 militares serão capacitados a partir da próxima semana para atuarem no combate ao mosquito.

Em Campo Grande (MS), o Exército Brasileiro forneceu tendas para atender pacientes com suspeita de dengue, chikungunya ou zika vírus. A estrutura da Força Terrestre funciona como apoio para que o município faça os atendimentos em três pontos da capital sul-mato-grossense.

Plano Nacional

A Presidência da República convocou o Grupo Estratégico Interministerial de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional e Internacional (GEI-ESPII), que envolve 19 órgãos e entidades, para a formulação de plano nacional do combate ao vetor transmissor da zika, o mosquito Aedes aegypti.

Também estão sendo estimuladas pesquisas para o diagnóstico da doença e frentes de mobilização em regiões mais críticas.

As medidas envolvem, também, ações de comunicação e suporte assistencial, como pré-natal, atenção psicossocial, fisioterapia, exames de suporte e estímulo precoce dos bebês.

Neste sábado (5), o Ministério da Saúde intensifica em todo o Brasil o combate ao mosquito, com a campanha “Sábado da Faxina. Não dê folga para o mosquito da dengue”. 

Fonte: Ministério da Defesa

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