Agentes penitenciários cruzam os braços e decretam ‘operação padrão’

Movimento é gerado por impasse com o Estado sobre a presença de 500 agentes não concursados dentro das unidades prisionais.

Danielle Silva/ Alagoas24HorasAgentes penitenciários organizam paralisação

Agentes penitenciários organizam paralisação

Os agentes penitenciários de Alagoas decidiram, nessa segunda-feira (07), em assembleia realizada no presídio Baldomero Cavalcanti, que não vão trabalhar mais ao lado dos cerca de 500 prestadores de serviço contratados pelo Governo do Estado e que realizam a mesma função dos concursados.

De acordo com o diretor financeiro do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Alagoas (Sindapen), Victor Leite, o entendimento da categoria é de que o governo não convoca novos concursos e nem firma um acordo do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) com a classe.

Atualmente, 550 agentes penitenciários prestam serviço como concursados, outros 500 são terceirizados e contratados, ambos somam um efetivo de mais de 1.050 agentes que garantem a segurança em presídios como o Baldomero Cavalcanti e Cyridião Durval.

Ainda segundo Victor Leite, sem resposta há meses sobre as reivindicações, os agentes decidiram tomar retirar o uso de arma de fogo pelos não concursados, o que prejudica diretamente a segurança nesses lugares. “Já estamos passando pelos postos de trabalho, como as guaritas dos presídios, e tirando a arma todo o pessoal que não é concursado”, informa o diretor financeiro.

A categoria informa ainda que cumpre apenas o que está na legislação. O porte de arma de fogo,  segundo a Lei 12.993/14, só é permitido para agentes penitenciários que estão no quadro de efetivos.

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