As visitas e a entrada de alimentos por familiares aos reeducandos do sistema prisional de Alagoas ainda estão suspensas e sem previsão de retorno às atividades. A mobilização é organizada, de acordo com o sindicato da categoria, após o suposto descumprimento do acordo estabelecido pelo governo.
Com a mobilização, a visita de parentes e amigos, além da entrada de alimentos, está suspensa nos presídios do Estado. De acordo com as forças de segurança pública, em retaliação á mobilização, detentos teriam ordenado o incêndio de um ônibus no domingo (13). Ontem (14) outro coletivo foi incendiado no Benedito Bentes.
De acordo com Victor Leite, da diretoria financeira do sindicato, os agentes estão em mobilização desde o último dia 5, onde em assembleia, decidiram entrar em greve e manter apenas os 30% dos serviços, estabelecidos pela lei.
Ainda de acordo com ele, o governo descumpriu a negociação realizada no meio do ano que previa a apresentação de uma proposta sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Salário (PCCS), concurso público e o opcional de periculosidade.
“Não aceitaremos que os prestadores de serviços desenvolvam as mesmas atividades que um agente penitenciário concursado e até mesmo recebendo mais, como não aceitaremos que nos enrolem e não cumpram com o acordo estabelecido”(sic), disparou.
O sindicalista garante que até 2016, caso o governo não sinalize para uma negociação, não será permitida a visita nem a entrada de alimentos.
