Depois do anúncio de fechamento do Hiper Bompreço da Rua Buarque de Macedo, no Centro, um tumulto entre os consumidores foi registrado na manhã desta terça-feira (29), durante a queima de estoque da unidade que encerra as atividades no próximo dia 30.
Procurados pela equipe do Alagoas24horas, gerentes e diretores do grupo Walmart – que estão à frente da rede de supermercados do Hiper Bompreço – não quiseram comentar o ocorrido. Uma nota foi veiculada para a imprensa em que a empresa alega passar por dificuldades econômicas. Promessas de realocação dos trabalhadores também foram dadas, mas sem detalhadas de para quais unidades.
“É uma pena, eu vivia fazendo compras por aqui e vou ter que me deslocar para outros lugares”, lamenta a dona de casa Simone dos Santos. No local, funcionários foram orientados a não comentar o ocorrido.
A dona de casa informa ainda que só ficou sabendo do fechamento da unidade na noite de ontem (28). Antes disso achou que era apenas um boato. “Cheguei hoje logo cedo e fiz minhas compras. A economia da feira que faço chegou a ser quase de 40%”, diz Simone.
No local, consumidores disputam ombro a ombro as prateleiras. Os produtos mais disputados são os alimentos congelados, como a carne e frango.
Crise econômica
Apesar da informação ter ganhado força desde a segunda-feira (28), o anúncio do fechamento foi dado com antecedência. Segundo reportagem do site Valor Econômico, a rede Walmart informou que encerraria as atividades em cerca de 30 unidades espalhadas por todo o Brasil. Em Maceió, a próxima pode ser a localizada no bairro de Pajuçara.
Leia abaixo a nota divulgada pela empresa:
Por conta do atual ambiente econômico no Brasil, a empresa tomou a decisão de fechar algumas unidades em Maceió. Estamos fazendo todo o possível para transferir funcionários dessas unidades para outras lojas e, quando não for possível, oferecemos apoio para recolocação profissional. Presente em Alagoas com um total de 23 unidades, a empresa mantém compromisso com o mercado alagoano, a fim de servir melhor seus clientes e garantir a sustentabilidade do negócio no longo prazo. Em 2015, investimos R$ 1,3 bilhão na abertura de lojas, reforma de unidades antigas e integração de sistemas no Brasil.
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Crédito: Internauta
