Uma campanha que teve participação do meia Wesley Sneijder ajudou a evitar que Christian Gandu, de 23 anos, fosse deportado para a República Democrática do Congo, decisão revertida conforme informou nesta quinta-feira o clube do atleta africano, o Magrebe’90.
Com passagem pelas categorias de base de Borussia Dortmund, Utrecht, Groningen, e já convocado para a seleção holandesa sub-15, Gandu recebeu visto permanente pelas autoridades do país europeu, como consequência da mobilização feita nos últimos dias nas redes sociais.
Sneijder chegou a postar no dia 5 de dezembro uma mensagem no Twitter, falando sobre o caso, classificando a decisão Escritório de Imigração da Holanda, de deportar o jovem atleta, como uma “vergonha”.
Gandu chegou ao país quando tinha nove anos de idade, como refugiado. Depois disso, entre 2006 e 2007, atuou pela seleção sub-15. Na época, quando atuava pelo Utrecht, chegou a ser relacionado para jogo com a equipe principal, mas a utilização foi vetada, devido o regulamento da primeira divisão só permitir jogadores com 16 anos, no mínimo.
Recentemente, o congolês estava atuando em clube da terceira divisão polonesa, e ao voltar para a Holanda, depois de acertar com o clube amador Magrebe’90, recebeu a notificação de deportação, segundo as autoridades locais, por a República Democrática do Congo não oferecer mais risco a sua segurança.