Uma força-tarefa montada com órgãos estaduais, municipais e as forças armadas do país – Exército e Marinha – vai fiscalizar e vistoriar os imóveis na grande Maceió visando ao combate do vetor transmissor da dengue, zika vírus e a febre chikungunya. A concentração ocorreu na manhã desta quinta-feira, 7, na Praça do Skate, no bairro da Ponta Verde.
A primeira região a ser fiscalizada e monitorada é a que compete aos bairros localizados na orla de Maceió e que enfrenta o maior problema de acesso dos agentes de endemias no combate ao mosquito aedes aegyptis e, inclusive, roedores.
A força-tarefa é coordenada pela Defesa Civil de Alagoas e tem o apoio das forças armadas que foram deslocadas até o próximo dia 29 de janeiro para a ação. De acordo com o coronel Macário, da 59º Infantaria Motorizada, os militares cumpriram um plano de ação que contará com 30 militares, do Exército e Marinha, diariamente na capital e outros 30 no interior para orientar e fiscalizar pontos de proliferação do mosquito.
Segundo o governador Renan Filho (PMDB), o combate será fundamental e que o crescimento de casos envolvendo doenças relacionadas ao mosquito foi registrado em todos os Estados e que em Alagoas não foi diferente. Em Alagoas, a Secretaria de Estado da Saúde registrou mais de 139 casos suspeitos de microcefalia, doença associada ao zika vírus.
Ainda de acordo com o governador, as primeiras visitas serão acompanhadas pessoalmente por ele nos bairros da Jatiúca ao Pontal da Barra. “Acompanharei pessoalmente as visitas para saber se os maceioenses estão fazendo o seu papel e realizando o combate ao mosquito”, assegurou.
Início da fiscalização
As primeiras residências a serem fiscalizadas pela força-tarefa serão as que estão localizadas nos bairros que compete a orla de Maceió e vai dos bairros da Jatiúca ao Pontal da Barra.
De acordo com o coordenador da Defesa Civil Estadual, Coronel Moisés, a maior preocupação se dá em relação ao acesso aos apartamentos, que por algum motivo esta fechado. Segundo ele, em uma reunião realizada ontem (6) foi solicitado um oficial de justiça para acompanhar a ação e com o auxílio de um chaveiro fazer a abertura dos apartamentos.
“Mas não foi autorizado e nos foi permitido que apenas seja anotado o endereço e o número do apartamento para que depois uma ordem judicial seja expedida na expectativa de entrar no ambiente”, disparou.
Na cidade de Arapiraca, a justiça autorizou – após uma Ação Civil Pública – o acesso dos agentes de edemias as residências que por algum motivo estão fechadas.