Vanessa Giácomo e Daniel de Oliveira personificam o lema de que “o amor acaba, mas o respeito continua”. Separados desde 2012, após um casamento de oito anos, do qual nasceram dois filhos – Raul e Moisés, eles continuam mantendo uma boa relação. Vanessa já disse torcer pela felicidade do ex-marido e foi ao casamento dele com Sophie Charlotte.
“Quando você tem sua vida resolvida, não tem porquê ter briga. Esse é o segredo”, explica ela, de forma simples, no intervalo de uma gravação da novela “A Regra do Jogo” acompanhada pelo EGO.
Feliz no casamento com o empresário Giuseppe Dioguardi, do qual nasceu sua filha caçula, Maria, Vanessa não descarta outros herdeiros. Mas isso também não está necessariamente em seus planos.
“Nunca gosto de falar que acabou e meus amigos ficam surpresos com a possibilidade de eu ter mais um (risos)! Estou muito feliz com meus filhos, sempre pensei em ter três, mas não posso falar do futuro… Da vida, você nunca sabe o que vai acontecer, né?”, comenta, bem-humorada.
Sem estrelismo
O bom-humor, aliás, é uma marca da atriz. Nas gravações de “A Regra do Jogo”, ela demonstra estar feliz com o trabalho atual e, ao mesmo tempo, não se deixa tomar pela vaidade de ser a protagonista da novela do horário nobre da Globo.
“Sou uma pessoa muito pé no chão, gosto de viver uma vida normal. Meus momentos mais felizes estão na simplicidade, em encontrar amigos de infância. Se isso me faz feliz, nunca vou deixar de fazer”, diz Vanessa, que, no último Réveillon, por exemplo, fez questão de ir à praia da Barra da Tijuca, no Rio, ver os fogos no meio do povo.
“Cada um tem um jeito, tem gente que ama se ver em revistas. Eu não tenho essa necessidade. Sei que é importante, que é bacana guardar uma revista com uma matéria legal para marcar um momento da minha vida, mas a necessidade de ter isso não existe”, diz.
Carreira e maternidade
Na vida normal, fora do glamour, Vanessa lida com o dilema de muitas mulheres do mundo moderno: conciliar maternidade e vida profissional.
“Hoje em dia, que mulher não trabalha pra caramba? Não conheço uma que não consiga lidar com trabalho, família e resolver as questões de casa. A mulher foi se adaptando a isso e é tão bom trabalhar… Meus filhos têm que admirar isso, dar valor, porque a vida não é fácil. E, quando chego em casa, tenho que decorar texto. Bebê no colo e texto na mão”, brinca.
Eventualmente, quando dá, ela faz questão de levar os filhos mais velhos à escola. Mas acaba não sendo algo tão simples…
“É uma confusão e eu tenho uma coisa com criança… Adoro! Quando fiz a Aline (vilã em ‘Amor à Vida’), as crianças me abraçavam e diziam que amavam, mas falavam que o que eu fazia não era de Deus (risos)! Aí as mães brigavam: ‘Você não pode gostar dela. Ela é malvada na novela’. No meio disso tudo meus filhos ficam com ciúme: ‘Ai, mamãe, toda vez que você vem aqui é isso…'”, diz, rindo.