Na hora de viajar para o exterior, alguns cuidados com a saúde são importantes. O primeiro deles é fazer um seguro de saúde, o outro é levar uma ‘farmacinha’ com uma pequena quantidade de medicamentos básicos que se costuma ter em casa. Sobre este assunto, o diretor estadual de Vigilância Sanitária, Paulo Bezerra, alerta os passageiros a atentarem às regras quanto ao transporte de medicamentos em viagens internacionais.
O diretor estadual de Vigilância Sanitária esclareceu que, caso seja necessário fazer uso de medicamentos durante a viagem ao exterior, é preciso obter a prescrição médica. Isso porque, a entrada de medicamentos em outros países poderá sofrer fiscalização sanitária.
“É bom lembrar os medicamentos necessários à completa duração da viagem e a respectiva quantidade, que devem estar preferivelmente na bagagem de mão”, informou Bezerra. Outro ponto importante é pesquisar sobre as restrições do país de destino. A China, por exemplo, exige o comprovante de vacina da febre amarela.
Conforme o Guia do Passageiro da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), no caso de medicamentos essenciais acompanhados de prescrição médica, esta deverá possuir o nome do passageiro para ser confrontado com o nome que consta no cartão de embarque.
Outras recomendações apontadas por Bezerra são que os medicamentos sejam mantidos na caixa original para melhor identificação e, no caso das receitas, que estas sejam redigidas em língua portuguesa e também inglesa – porque é universal.
Volume – Os passageiros devem ficar atentos também ao volume individual dos recipientes, pois, pelas normas de segurança aérea, somente é permitido levar na bagagem de mão os medicamentos que não necessitam de prescrição médica (colírio, solução fisiológica para lentes de contato), desde que não excedam 100 ml ou 3.4oz.
Também é permitido levar na bagagem de mão, insulina e líquidos especiais ou gel, para passageiros diabéticos, acompanhados de prescrição médica, desde que não excedam 100 ml ou 3.4oz.