Verão, férias, carnaval, praia com a galera, barzinho com os amigos… Nesse período é muito comum alguns se excederem nos drinques e petiscos. Ninguém é de ferro, mas, como evitar que o momento de lazer se transforme naquela ressaca indesejável e em outros problemas desconfortáveis como dor no estômago, náuseas e vômitos? Antes de cair na folia, vale seguir as dicas do médico intensivista e clínico geral Hélvio Chagas Ferro.
Para aqueles que não dispensam bebidas alcoólicas o segredo é ingerir água antes, durante e depois da diversão, além de alimentar-se com carboidratos e fibras ao invés de frituras, alimentos gordurosos ou ácidos. “A hidratação com água reduzirá os riscos da ressaca no dia seguinte e as fibras junto com o carboidrato proporcionarão uma diminuição aos sintomas da ressaca”, orienta Hélvio Chagas Ferro, que atualmente é diretor médico da Santa Casa Farol.
Ele destaca que o excesso de bebida alcoólica aumenta, em um primeiro momento, a diurese (vontade de urinar) e também a sudorese (o suor), provocando a perda de sais minerais. Daí ser importante a reposição de sais minerais com a ingestão de muita água e água de coco, que possui uma composição bem semelhante ao soro fisiológico.
Outro mito é sobre o uso de medicação protetora hepática para tentar preservar o fígado. Também não deve-se fazer uso de paracetamol, uma vez que doses acima de 4 g podem ser tóxicas ao fígado. Deve-se evitar café – o famoso café sem açúcar -, que supostamente é recomendado para amenizar a dor de cabeça. Também devem ser evitados molhos branco e vermelho, queijos amarelos, frituras, leite e carne vermelha após a ingestão de álcool, isso porque o pH do sangue fica mais ácido, então é recomendável evitar todos os alimentos ácidos e gordurosos. Se você não conseguiu evitar a ressaca, a recomendação é repouso e a ingesta de água, água de coco e sucos naturais.
Além da dor de cabeça, azia e mal-estar geral, algumas pessoas ainda podem ter diarréia e vômito. “No verão, é muito comum as pessoas comerem alimentos de origem duvidosa ou mal acondicionados. Evitar esses alimentos é fundamental para evitar infecções intestinais que podem levar a vômitos e diarréias”, alerta Hélvio Chagas Ferro.
Nestes casos, deve-se reforçar a hidratação. Muitas pessoas recorrem a analgésicos e medicamentos antienjoo, mas tais produtos amenizam apenas os sintomas, não resolvendo a causa. “A hidratação acompanhada por uma alimentação leve à base de carboidratos, fibras e frutas é o melhor remédio”, finalizou o médico.
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