Agência Beta
Mesmo para gestantes intolerantes à lactose, fornecer o cálcio que o bebê precisa não é um problema. Isso porque, o percentual de absorção de cálcio é muito maior na couve e em outros alimentos do que no próprio leite de vaca, que, apesar de ter uma grande quantidade de cálcio, não é tão bem absorvido.
Segundo a nutricionista funcional Érica Moreira, a fermentação (por más bactérias) de lactose, proteína animal e gordura má digerida, vai promover um pH alcalino no intestino, prejudicando o desenvolvimento e a manutenção das boas bactérias e diminuindo a absorção de vitaminas e minerais.
Já no sangue, o consumo de proteína, gordura, açúcar e leite e derivados mantém um pH acidificado, dificultando a ação e a utilização dos minerais, inclusive do cálcio, ao mesmo tempo em que aumenta sua excreção renal.
Por outro lado, a fermentação de legumes, verduras e frutas (por boas bactérias) mantém um pH ácido intestinal, evitando o desenvolvimento de más bactérias e favorecendo a absorção de cálcio e de outros minerais necessários para um bom funcionamento orgânico, inclusive para a manutenção da massa óssea e dentária.
No sangue, o metabolismo de legumes, verduras e frutas mantém o pH levemente alcalino, ideal para que as reações orgânicas aconteçam, favorecendo a biodisponibilidade do cálcio e, consequentemente, sua fixação no osso. “Ou seja, para uma boa absorção de vitaminas e minerais o que vale é o equilíbrio, é a sinergia entre eles” diz a nutricionista.
