Um cavalo solto na AL-101 Sul por pouco não causa um grave acidente, na manhã desta quarta-feira, 27, nas imediações da Ponte Divaldo Suruagy, sentido Marechal Deodoro.
Testemunhas contaram que o animal transita livremente pela rodovia estadual há pelo menos três dias. O cavalo está com uma das patas quebradas e apresenta ferimentos pelo tronco e patas.
“Eu e meu esposo passamos há três dias pela AL-101 e vimos o cavalo às margens da rodovia. No dia pensamos que estava morto, mas hoje quando seguíamos sentido Marechal/Maceió o animal estava no meio da pista. Por pouco não causa um acidente. Vendo a situação do animal, descemos do carro, ligamos o alerta e o puxamos com uma corda para o acostamento. Vimos que ele estava desidratado então arrumamos água em um posto de combustível e colocamos para ele”, contou uma moradora de Marechal Deodoro, Aucinéia Monteiro.
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Ainda segundo informações da Aucinéia Monteiro, vários órgãos ambientais foram acionados, mas ninguém quis buscar o animal. “Liguei para todos os órgãos ambientais de Alagoas, mas não resolveram e o cavalo, que está muito machucado, segue sofrendo. Além disso, há grandes riscos de ocorrer acidentes na AL-101 Sul por conta deste animal, pois ele fica querendo ir para a pista. Já foram registrados, em uma semana, dois acidentes com animais soltos nas rodovias que cortam Marechal Deodoro”, disse.
O jogo de empurra entre os órgãos competentes teve início na manhã desta quarta-feira, 27, e até o momento o cavalo não foi retirado do local. Em contato com o Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA), o Alagoas 24 Horas foi informado que a Polícia Militar não tem competência e nem estrutura logística para realizar a retirada de animal deste porte das rodovias alagoanas.
O BPA informou que mesmo não podendo resolver a ocorrência ainda tentou viabilizar a remoção do animal do local, mas o Centro de Zoonoses, de Maceió, alegou que só recolhe se estiver morto, e a Prefeitura de Marechal Deodoro disse que não atende este tipo de ocorrência.
A reportagem tentou contato com o secretário de comunicação de Marechal Deodoro, Carlos Roberts, mas não obteve êxito.