Sesau prepara evento de combate à hanseníase neste domingo no Papódromo

Ação visa conscientizar a população sobre a doença.

Arquivo/Olival SantosAção visa conscientizar a população sobre a doença.

Ação visa conscientizar a população sobre a doença.

Um grande evento alusivo ao Dia Mundial de Luta Contra a Hanseníase está sendo preparado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), para este domingo (31), no Papódromo, em Maceió. A ação visa conscientizar a população sobre a doença, que somente em 2015 teve 323 casos notificados em Alagoas.

Durante todo este mês, a equipe do Programa de Combate à Hanseníase percorreu presídios, postos de saúde, escolas, abrigos e até o Parque Municipal. “Isso porque o Ministério da Saúde estima, baseado no número de habitantes de Alagoas, que existem cerca de 510 infectados pela doença. Ou seja, ainda existem alagoanos que desconhecem ser portadores da doença”, justificou a coordenadora do Programa, Selma Castro.

Para a secretária de Estado da Saúde, Rozangela Wyszomirska, é preciso conscientizar a população sobre a doença, para que percebam os sinais e busquem o tratamento adequado.

“A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, cujo principal agente etiológico é o Mycobacterium leprae (M. Leprae). Esse bacilo tem a capacidade de infectar grande número de indivíduos, no entanto, poucos adoecem, pois dependem, sobretudo, da relação com o hospedeiro e o grau de endemicidade do meio, entre outros aspectos”, explicou a secretária.

Conforme o Ministério da Saúde, a hanseníase atinge pele e nervos periféricos, podendo levar a sérias incapacidades físicas. O alto potencial incapacitante da hanseníase está diretamente relacionado ao poder imunogênico do bacilo. Sua notificação é compulsória em todo o território nacional e de investigação obrigatória. Os casos diagnosticados devem ser notificados, utilizando-se a ficha de notificação e investigação do Sistema de Informação de Agravos de Notificação/Investigação.

Também participam da programação a Secretaria de Saúde de Maceió, o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Mohan), a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e a Faculdade Maurício de Nassau.

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