OAB irá acompanhar caso de tortura contra mulher no Jacintinho

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A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Alagoas (OAB/AL) tomou conhecimento informalmente do vídeo que circula nas redes sociais, mostrando um grupo de jovens espancando uma mulher, possivelmente no bairro do Jacintinho, em Maceió. A Comissão teve acesso ao conteúdo através da imprensa e se coloca a disposição da vítima ou familiares para acompanhar o caso.

“Não recebemos o caso oficialmente, mas desde já estamos acompanhando os procedimentos que estão sendo tomados e iremos ficar vigilantes, para que esse crime seja apurado da forma que merece ser e os responsáveis por ele punido”, afirmou o advogado Daniel Pereira Nunes, presidente da Comissão.

As imagens mostram uma garota bastante abalada com pancadas recebidas nas mãos. Além disso, ela é obrigada a estender a mão para que um dos agressores bata outra vez. No vídeo, muitos assistem as agressões e, somente quando a vítima está caída, uma mulher que filma, puxa um agressor.

Segundo Daniel Nunes o caso é mais grave do que aparenta, já que se trata de um crime de tortura. “Tortura é um crime grave. Um crime sério. As imagens mostram vários homens partindo para cima da mulher e numa sequência de golpes, torturam-na. Esperamos que a Segurança Pública tome as providências necessárias para que os envolvidos sejam presos e respondam pela gravidade do ato que cometeram”.

Em relação ao caso, o presidente da Comissão de Direitos Humanos informou que irá oficiar a Secretaria de Segurança Pública, pedindo informações sobre as investigações. “O secretário Alfredo Gaspar de Mendonça já se posicionou sobre o caso e acredito que as investigações vão acontecer. O que queremos é ser informado do andamento destas investigações. Além disso, reafirmamos nosso compromisso com a vítima ou seus familiares, que se desejarem poderão ter nosso acompanhamento”, completou.

A Comissão de Direitos Humanos da OAB Alagoas funciona na sede histórica da Ordem, no Centro, das 8 às 17 horas.

 

Fonte: OAB

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