Brasil disputa vaga em concurso mundial de cozinha

O concurso é a copa do mundo dos chefs.

 

DivulgaçãoConcurso internacional e cozinha

Concurso internacional e cozinha

Durante cinco horas e trinta cinco minutos os candidatos do Bocuse d’Or América Latina, na cidade do México, tinham apenas uma missão: Fazer o melhor prato de filet mignon e o melhor de tilápia. Considerado como a “copa do mundo dos chefs”, o concurso busca encontrar os melhores talentos da cozinha. Para isso, dez países competem e serão selecionados três deles para a etapa mundial do concurso, em Lyon na França. Lá, os concorrentes vão encontrar os melhores talentos de cada continente. A competição é dividida em dois dias. Nesta quinta-feira (11), Brasil, Equador, México, Uruguai e Colômbia colocaram a mão na massa. Na sexta-feira (12) outros cinco países cozinham para o júri avaliar, são eles: Peru, Costa Rica, Chile, Argentina e Guatemala.

No primeiro dia os candidatos mostraram muito foco e concentração ao fazer cada prato. O regulamento exige um ingrediente típico do país de origem do candidato. Ao fim de cinco horas de prova a receita de tilápia é a primeira a ser servida para o júri em um prato. Depois de 35 minutos a bandeja de carne é montada. Os candidatos do segundo dia estão muito focados e são considerados concorrentes fortes pelo time brasileiro. A Guatemala e Argentina ganharam essa competição nas últimas cinco edições.

O Chef Laurent, presidente e coach (técnico) da delegação brasileira, está confiante. Ele acredita que a equipe se dedicou bastante e isso nunca havia acontecido na história da competição para o time brasileiro. Giovanna Grossi, de 24 anos, irá cozinhar um prato de carne e um de peixe em frente a uma plateia e um júri durante o salão de gastronomia Sirha.

Um dos jurados é Gaston Acurio,  chef reconhecido internacionalmente. Ele disse que pretende ver a cultura de cada país no sabor do prato.

“Eu espero que os candidatos possam celebrar os seus produtos, a sua história e a sua cultura dentro de cada prato. Este não é um momento para rivalidade, é um momento para confraternizar e conhecer o que os países têm de melhor para oferecer”, contou o chef.

Os elementos brasileiros para o prato de peixe vêm da Amazônia. Chicória do Pará, farinha e Uarini, flor de jambé e Tucumbi são alguns dos ingredientes da floresta que fazem parte do prato de peixe. Para a acompanhar a carne, o time também “abrasileirou” os pratos. Pitanga Preta, Quiabo, Mandioca, são alguns dos elementos que acompanham o filet mignon.

“Os ingredientes encontrados no Brasil são únicos e o fato de ser a etapa da América Latina nos temos a liberdade de Abrasileiras os nossos pratos. E os jurados tem um paladar mais acostumado com ingredientes como os nossos”, explicou o Chef Laurent.

Fonte: Assessoria

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