Casal é acusada de despejar esgotos sem tratamento
A taxa de esgoto paga por cerca de 300 mil unidades habitacionais do Complexo Benedito Bentes volta a ser alvo de disputa entre a Prefeitura de Maceió, por meio da Secretaria de Proteção ao Meio Ambiente, e a Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal).
Uma reunião intermediada pelo Ministério Público Estadual, que acontece na manhã desta terça (16), deve decidir pela suspensão ou redução da cobrança. A Sempma solicitou a audiência após constatar que a Casal não estaria tratando o esgoto das unidades habitacionais, que é despejado no Rio Doce, provocando a sua contaminação.
A companhia possui três piscinas de decantação na região e segundo a Sempma nenhuma delas estaria funcionando. Diante disso, o município pediu a suspensão na cobrança da taxa de esgoto que é pago à companhia de saneamento.
A prefeitura alega, ainda, que a comunidade existe há cerca de 20 anos e que os esgotos jamais tiveram a destinação correta. A Sempma afirma, ainda, possuir laudos que atestam a contaminação no local.
A audiência será conduzida pele promotor Alberto Fonseca e se a questão não for resolvida, deve ser judicializada pela Prefeitura de Maceió. A audiência terá início às 10h.
