A possibilidade de paralisação geral do município acendeu o alerta nesta quarta-feira (17) para o prefeito de Maceió Rui Palmeira (PSDB). O indicativo de greve e a exigência de um reajuste salarial de 14% é tido pelo gestor municipal como “inviável”, mas ele acrescenta que o índice pode sim ser “negociado”.
De acordo com Palmeira, o município chegou a oferecer uma proposta para a classe trabalhadora ao tomar como base a arrecadação municipal de 2,2%, registrada entre 2014 e 2015. Apesar da proposta, o valor não satisfez os servidores, que justificam o aumento com base também nos índices inflacionários. “Nós fizemos uma primeira proposta, a mesa permanente está dialogando então o que digo que é um anúncio de greve açodado, porque foi feita uma primeira proposta e os sindicatos não apresentaram uma contraproposta e chegaram com um pedido absurdo de 14%, que é inexequível”.
Para isso, o prefeito alega que precisa manter o compromisso da folha salarial em dia de todos os servidores, de modo a não descontrolar os gastos municipais. “Temos que ter cautela nesse quesito de reajuste, então não dá para conceder 10% ou 14% se a prefeitura arrecadou 2,2%, mas estamos abertos às condições de diálogo”, garante.
Enquanto isso, a Prefeitura de Maceió aguarda ser notificada para decidir qual decisão jurídica a ser tomada.