Com arrecadação em queda, Renan Filho volta a defender criação da CPMF

Depois do primeiro mês de 2016, crise preocupa governador que mantém criação de imposto como solução para o controle da economia.

DSC_0055O governador do estado, Renan Filho (PMDB), voltou a defender a criação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) como forma de estancar a crise considerada pelo gestor estadual como “a maior do Brasil república”.

Renan Filho esteve presente na manhã desta segunda-feira (22) à inauguração da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Trapiche da Barra, que havia sido anunciada ainda no ano passado. De acordo com o governador, neste mês de janeiro a arrecadação não cresceu e com a inflação perto dos 10% a queda pode trazer muitas dificuldades para que o estado mantenha as sua contas em dia.

“Precisamos sair da crise e para isso precisamos de uma ponte que traga alguns recursos que provisoriamente façam com que o Brasil feche o orçamento, porque senão a crise irá perdurar e, se ela perdurar, o primeiro a perder o emprego é o trabalhador e depois o empresário, o que prejudica totalmente a atividade econômica”, diz Renan Filho.

Caso o imposto, que ainda não foi aprovado, seja implantado em Alagoas, o Governo do Estado prevê um ganho aproximado de R$ 1 bilhão de recolhimento. “Ano passado terminamos com uma queda de 3,5% e, se esse ano cair mais 3%, será a maior queda do período republicano. Ou enfrentamos conjuntamente ou os estados vão padecer”, alerta Renan Filho.

CPMF congelada

Ainda em setembro de 2015, a presidente Dilma Rousseff (PT) defendeu a recriação do imposto ao modelo antigo. Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) foi então enviada para a Câmara, mas desde então o texto ainda gera dúvidas e não foi votado pelos parlamentares.

A presidente afirma que o retorno da CPMF é “a melhor solução disponível” para o período de recessão econômica.

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